Francisco Petrônio
Tardes silenciosas de Lindóia
Quando o sol morre tristonho
Tardes em que toda a natureza
Veste-se de véu, e de sonho
Baixo os arvoredos murmurantes
Da tênue brisa a soprar
Anjinho dos sonhos meus
Não sabes tu como é sublime contigo sonhar
Longe lá no horizonte calmo
As nuvens se incendeiam
Num incêndio de luz
Vibra e se exalta minh'alma
Na sensação que a seduz
Um plangente sino toca
Chamando à prece a todos
Os que ainda sabem crer
Então eu sonho e creio
Beijar tua linda boca
Para acalmar o meu sofrer.
Quando o sol morre tristonho
Tardes em que toda a natureza
Veste-se de véu, e de sonho
Baixo os arvoredos murmurantes
Da tênue brisa a soprar
Anjinho dos sonhos meus
Não sabes tu como é sublime contigo sonhar
Longe lá no horizonte calmo
As nuvens se incendeiam
Num incêndio de luz
Vibra e se exalta minh'alma
Na sensação que a seduz
Um plangente sino toca
Chamando à prece a todos
Os que ainda sabem crer
Então eu sonho e creio
Beijar tua linda boca
Para acalmar o meu sofrer.
Composição
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