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Este Blog é para expor publicações periódicas que contribuam para desenvolver atividades artísticas culturais e recreativas dentro de uma postura construtiva através da Pedagogia da Animação, ampliando diversos conceitos da qualidade total nas áreas de Recreação, Folclore, Literatura e Música. Produzindo conhecimentos interdisciplinares no aprimoramento da cidadania.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

POESIAS EM HOMENAGEM A PÁTRIA - EDUCAÇÃO GERAL

> Educação / Geral

Publicado em: 07/09/2010 - 14:48:08

LEIA: POESIAS EM HOMENAGEM À PÁTRIA
A PÁTRIA

de Olavo Bilac




Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste!
Criança! não verás nenhum país como este!
Olha que céu! que mar! que rios! que floresta!
A Natureza, aqui, perpetuamente em festa,
É um seio de mãe a transbordar carinhos.

 Vê que vida há no chão! vê que vida há nos ninhos,
Que se balançam no ar, entre os ramos inquietos!
Vê que luz, que calor, que multidão de insetos!
Vê que grande extensão de matas, onde impera
Fecunda e luminosa, a eterna primavera!


Boa terra! jamais negou a quem trabalha
O pão que mata a fome, o teto que agasalha...

Quem com seu suor a fecunda e umedece,
Vê pago o sue esforço, e é feliz, e enriquece!
Criança! não verás país nenhum como este:
Imita na grandeza a terra em que nasceste!


Brasilidade

de Tarcísio José Fernandes Lopes
Brasília - DF


Em um "7 de setembro"
Cujo ano era 2000,
Eu fiz uma regressão
Ao meu tempo juvenil
Quando eu me arrepiava
Toda vez que se hasteava
A bandeira do Brasil.

Também tinha esse arrepio
Quando o hino nacional
Eu ouvia executado
Num momento especial.
Era meu patriotismo
Renascendo do lirismo
Do meu ser emocional.

Ao Ginásio Estadual,
Retornei numa visita,
E falei pra diretora:
- Professora, me permita
Desfilar pelo colégio,
Dê-me esse privilégio
Nesta tarde tão bonita!

Pus no peito uma fita
Na qual li: Ordem e Progresso.
Desfilei com tanto orgulho
Que me achava um sucesso.
Retornando à mocidade,
Enchi de brasilidade
Meu momento de regresso.

Mas que pena! Eu confesso:
Acabando a regressão
Me despi do sonhador,
Congelei a emoção.
E a emotividade
Que me deu brasilidade
Duelou com a razão.

Entre ela e a razão,
A razão falou mais forte,
Ao lembrar que no Brasil,
Desde o Sul até o Norte,
Quem quiser sobreviver,
"Bon-vivant" terá que ser
Ou ralar, ter fé e sorte.

Ó, meu Deus, que eu suporte
Atender minha razão
Sem, porém, criar conflito
Com a minha emoção
Porque o patriotismo
Inda jaz, em meu lirismo,
A pulsar meu coração.


País da contradição

de Valdecir dos SantosNavirai - MS

Falta saúde, mas sobram hospitais precários por todos os lados.
Falta educação de qualidade, mas sobram alunos em salas repletas.
Falta honestidade, mas sobram homens corruptos
Falta paz, mas sobram guerra, ódio, violência.

Falta verdade, compromisso, mas sobra corrupção em todos os gêneros
Faltam empregos, mas sobram terra, mão de obra
Falta igualdade social, mas sobram pobreza, miséria, fome
Faltam recursos, mas sobra sonegação de impostos.

Este é o meu País, Brasil da contradição
Este é o meu Brasil, País da contramão

Que mais está faltando?
Vergonha, honra, ética em todos os gêneros
Em todas as profissões, por todos os lados,
Em todos os cantos, da vila, da cidade, do país.

Que mais está sobrando?
Egoísmo, ganância, egocentrismo,
Roubo, assalto aos cofres públicos,
A certeza da impunidade, a certeza da liberdade
A incerteza de um mundo melhor.

Que mais está faltando?
Amor ao próximo, ao irmão, ao necessitado,
Compaixão pelos pobres e menos favorecidos,
Reconhecimento do negro como ser humano,
Direito do índio como brasileiro,
Verdadeira distribuição de rendas
Que muitos produzem e poucos se beneficiam

Que mais está sobrando? Preconceito social, racial,
Desperdício de alimentos, de água
Desmatamento, descuido com o planeta, invasão de privacidade,
terra de ninguém, casa da sogra, do sogro e de quem mais quiser...
Suecos comprando, suíços tentando comprar
A Amazônia, a nossa terra, o pulmão da Terra.
Crianças marginalizadas, sofridas...
Meninos carvoeirinhos, perambulando por aí
Meninas gestantes prematuramente,dizendo, e daí?
Jovens drogados, presas fáceis de ignóbeis traficantes.

Este é o meu País,
Brasil da contradição
Este é o meu Brasil,
País da contramão.

Multidão, multidão, sem rumo, sem direção Favelinhas, favelas, favelões,
Crianças, jovens e adultos
Caminhando sem rumo a lugar nenhum.

No litoral do meu Brasil
Desfiles de iates, senhores feudais
Príncipes e princesas, reis e rainhas, patrícios e patricinhas, burgos e burgueses.
Enquanto isso, no CEASA e FEIRAS da minha nação, brancos, negros, doentes, raquíticos, crianças, jovens, velhinhos, todos cidadãos
Procuram por restos de alimentos, sobra do que sobrou, resto do que restou...
em vão.

Este é o meu País,
Brasil da contradição
Este é o meu Brasil,
País da contramão.

Esta é a minha terra de verdadeiros heróis
Índios, valentes, guerreiros, dizimados aos milhões
Esta é a nossa terra de homens trabalhadores
Do Sul ao Nordeste, Leste a Oeste
O nobre brasileiro, que carrega este Brasil
Nos ombros, nos braços, nos altos impostos...

Este é o meu País que produz inteligência
Que exporta cientistas, professores e doutores
Que é auto suficiente em petróleo e coisas mil
Não pode continuar vivendo de ilusões
Não pode aceitar a tamanha incongruência
Nas intrínsecas entrelinhas deste Gigante País
Brasileiros pensantes,
não hão de viver taciturnos Inertes, temidos, tímidos, calados, presos de alma
Mortos de espírito olhando a Banda Podre passar.

No país da falta e da sobra, só faltam cumprir as leis que já sobram.



Pátria Amada


de Sulamita Cezarano
Itamaraju - BA


O Brasil é um lago de esperança
Onde seu povo deseja nadar
O Brasil é um mar de fé e bonança
E, nele, o mundo deve se espelhar.

Meu lindo país é o melhor da Terra
Na bela arte de inventar
Ele, também, é o mais nobre
E assim, com certeza, vai continuar.

Pátria minha, terra querida
Mãe amada, querido lar
Que nunca me esqueça
Em minha vida, teu imenso
Amor sem par.

Teus belos campos, lindo de se ver
Tuas florestas, que ainda há
Por teus lindos rios de esperança
Custe-me a vida, mas por você eu vou sempre lutar.

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