Quisera
vestir a alma
com
a pureza
a brancura
dos lírios campestres.
Quisera
ter nos lábios,
no meu cantar racional,
o canto livre
e alegre
dos passarinhos.
Quisera
ser uma luz
a clarear o caminho
do meu igual
que errante vagueia.
Quisera
a ingenuidade
do riso da criança.
Mas convivo
na sociedade insípida,
onde cada riso
esconde a hipocrisia.
Senhor,
Tu podes me dar
a roupagem dos lírios,
dos pássaros
o canto livre,
da criança, a humildade.
Senhor, bem podes
realçar minha luz
de modo que eu seja
o espelho da luz
de Jesus.
De Cristo.
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