Os mesmos braços abertos...
De uma mãe verdadeira...
As mesmas mãos que se estendem
num mesmo gesto de carinho...
O mesmo amor feito de anseios,
O mesmo olhar vigilante
e a mesma espera anelante,
do primeiro balbuciar
e dos primeiros passinhos.
E sempre os mesmos cuidados...
Por meses e anos e anos a fora
as mesmas noites insones
nesse incessante velar...
O mesmo zelo, as mesmas apreensões,
e quantas vezes, contrita, ajoelhada,
fazendo a s mesmas petições.
Iguais em tudo: no amar e no sofrer;
no dar, sem jamais esperar receber!
Por que, então, MÃE ADOTIVA,
não és a mãe verdadeira,
se teu amor é tão grande
se tua renúncia é tamanha?
Só porque não foi gerado
esse teu filho em entranhas?
Mas ele é teu...
E o concebeste da maneira mais sublime!
Geraste-o no teu coração...
E é filho do AMOR que redime!
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