O estudo do processo de envelhecimento é chamado gerontologia, enquanto o estudo das doenças que afetam as pessoas idosas é chamado geriatria. Existe em alguns países o Estatuto do Idoso, que "garante" direitos a essa população que já tem idade avançada.
Índice
Manifestações físicas
Os idosos tendem a apresentar capacidades regenerativas decrescentes, o que pode levar, por exemplo, à síndrome da fragilidade, um processo de crescente vulnerabilidade, predisposição ao declínio funcional e, no estágio mais avançado, a morte. Ademais, mudanças físicas ou emocionais também podem comprometer a qualidade de vida dessas pessoas.[2]Além dos sinais mais visíveis do envelhecimento - rugas e manchas na pele, mudança da cor do cabelo para cinza ou branco ou, em alguns casos, alopécia - os idosos tendem à diminuição da capacidade visual e auditiva, diminuição dos reflexos, perda de habilidades e funções neurológicas , como raciocínio e memória, diminuídas. Ademais, podem desenvolver incontinência urinária e incontinência fecal, além de doenças tais como Alzheimer, demência com corpos de Lewy e Parkinson.[3]
Demografia
No mundo inteiro, o número de pessoas com 65 anos de idade ou mais está crescendo mais rapidamente que antes. A maioria desse incremento acontece nos países desenvolvidos. Nos Estados Unidos, a porcentagem de pessoas de 65 anos ou mais aumentou de 4% em 1900 para cerca de 13% em 1998. Em 1990, somente cerca de 3 milhões de cidadãos atingiram 65 anos. Em 1998, o número de idosos aumentou para cerca de 34 milhões. Segundo Keith Wetzel, o número de idosos está crescendo no mundo porque também mais crianças atingem a idade adulta.[carece de fontes]Expectativa de vida
Na maior parte do mundo, as mulheres vivem, em média, quatro anos a mais que os homens. No Brasil, de acordo com a OMS, a expectativa de vida é de 68 anos para os homens e 75 anos para as mulheres. Nos países pobres, como a Etiópia, por exemplo, a expectativa de vida em média, para ambos os sexos, é entre 60 e 65 anos.[carece de fontes]No Brasil
Nos anos 1990, a velhice foi convertida em matéria de interesse público, sendo cada vez mais abordada pela mídia, verificando-se também um crescimento do número de geriatras e gerontólogos, entre outros especialistas, além de serviços voltados para essa faixa etária. A chamada terceira idade tornou-se uma espécie de moda, com a constituição de um mercado de consumo específico. 1999 foi declarado Ano Nacional do Idoso, o que parece marcar uma nova fase da história social da velhice no Brasil, verificando-se também mudanças nas formas de representação da velhice - agora ligada a um novo fato demográfico: o envelhecimento da população, considerado como objeto de políticas públicas. [7]
A legislação brasileira assegura certos direitos às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, através do Estatuto do idoso. [8]
Referências
--------------------------------- Of Other Spaces, Heterotopias;
-------------------------------- De Outros Espaços
Veja também
Ligações externas
- Revista Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. ISSN: 1517-2473 (impresso) e 2316-2171 (eletrônico)
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