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Este Blog é para expor publicações periódicas que contribuam para desenvolver atividades artísticas culturais e recreativas dentro de uma postura construtiva através da Pedagogia da Animação, ampliando diversos conceitos da qualidade total nas áreas de Recreação, Folclore, Literatura e Música. Produzindo conhecimentos interdisciplinares no aprimoramento da cidadania.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

POEMAS PARA BRASILIA


Poemas para Brasília
Brasíliagerar PDFversão para impressãoenviar por e-mail
24 de Julho de 2012
Brasília




Beleza que contorna a norma brusca, e renasce
Se torna inumerável de vida
Faz do céu uma plataforma azul
Onde mora o mistério do simples e infinito.

Em anos, dias mais belos e puros
Dançarei nos seus frágeis outonos
Cúmplices de seus seios brancos
Sem medo ou fúria de falsos donos

Mas nessa primavera de tristezas,
Acalento todas nossas saudades desatinadas
ao som de todo nosso silêncio amargo
Brincando fazer tuas esfinges de sol coroadas.
Amo mesmo tudo que não posso tocar, mas que me toca sem sentir.

Post poetisa Thais Lima Rocha
Poema transcrito da coletânea “Concurso Nacional de Poesias”

BRASÍLIAgerar PDFversão para impressãoenviar por e-mail
11 de Julho de 2012
BRASÍLIA




Onde um dia dormira
um vasto planalto,
hoje acorda Brasília,
nos braços do mundo.
Acorda tão viva,
formosa e bela,
abraça as estrelas
e os ipês floridos,
os sonhos sonhados
e o azul do céu.

Esta é Brasília
de asas douradas
a pairar soberana,
quase ave, aeronave,
sob a abóbada
celeste e os
raios do sol.

A solidão do lago
em nostálgica canção
de girassóis meninos,
traz no vento a saudade
dos candangos de outrora.

Não te desejo Brasília,
a conquista do mundo,
conquiste dias felizes,
assim conquistarás
o pólen do mundo.

Lurdiana Araújo, poetisa tocantinense.
Poema transcrito do livro “Cerrado Poético e outras poéticas”
Verbis Editora

NoturNeongerar PDFversão para impressãoenviar por e-mail
06 de Julho de 2012
NoturNeon




Noturno pela cidade
Meu coração fotografa
O Banco Central em chamas
Noturno pela cidade
Na certeza de quem ama
Meu coração fotografa
O Banco Central em chamas

Menezes y Morais, poeta brasiliense.
Poema transcrito da seção “Tantas Palavras”
Correio Braziliense, 20/06/2012

Três Poderesgerar PDFversão para impressãoenviar por e-mail
19 de Junho de 2012
Três Poderes




Não havia lua cheia,
Nem a chuva leve caía sobre nós,
Mas o néctar que da lua pingava
Molhava nossas almas
Com uma luz mais que brilhante,
E fazia nascer em meu coração
Um sentimento desconcertante,
Uma paixão inimaginável,
Uma loucura fascinante.

Cercados por Três Poderes,
Uma praça, em um espaço aberto,
Coberto pelas estrelas e luzes da noite
A Terra, dava a nós o leito...
O chão onde pisávamos
E nos encontrávamos
Para sermos o que quiséramos,
O que sonhávamos.

O ar enchia nossos pulmões,
Corações, veias, mentes, almas
De um frescor alucinante
Que nos arrepiava o corpo,
Que nos embaraçava os cabelos,
Que nos jogava um contra o outro
Como um abraço louco
E animal.

O Fogo queimava nossa pele
E um desejo à flor da pele
Nos dominava e nos aproximava
Para que, em beijos apaixonantes,
Nossas bocas se tocassem
E se completassem
Como a lua completa o céu
E o céu completa a vida.
Nada nos dividia.
Tudo nos unia.

Quero dar-te a alegria
Que jamais em tua vida surgiu e
Jamais teu olho negro viu.
Quero completar-te e servir-te
E, como numa orgia de sentimentos fantásticos,
Perder-me em desatino,
Esquecer-me do meu destino
E entregar-me ao teu prazer.

Post do poeta Alessandro Eloy Braga.
Poema transcrito do livro “Madrigais cantantes”

Os amantes do Eixo Rodoviáriogerar PDFversão para impressãoenviar por e-mail
18 de Junho de 2012
Os amantes do Eixo Rodoviário



O homem atravessou as seis pistas do Eixão, correndo em ziguezague no
meio do trânsito enfurecido, mas a mulher empacou, paralisada pelo
medo. A separação já dura cinco dias: ele do lado de cá, ela do lado
de lá, e os automóveis voando-zunindo entre um e outro. E se ninguém
avisou que existe passagem subterrânea pra pedestre nem foi por
maldade: é que dá gosto ver aqueles dois, ela desenhando corações no
ar, ele mandando carta em aviõezinhos de papel. Acho que nunca se
amaram tanto.

José Rezende Jr., poeta mineiro, natural de Aimorés.
Texto transcrito do livro “50 anos em Seis: Brasília, prosa e poesia”

Terra Nova Do Paranoágerar PDFversão para impressãoenviar por e-mail
15 de Junho de 2012
Terra Nova


Do Paranoá


Nosso ofurô
Será de nossos volumes
corporais.

Tuas pernas
recipiendam
as minhas.

Neste monte farás
nossa casa.
No santuário do leste
nossa cama se banhará
de luas neves.

Para o Ocidente,
o sol e a cidade
servirão ao tédio.
Acolá perto,
descendo a serra,
viverão filhos de nossos filhos.

No meio,
nascerão os filhos
de nossas cabeças.

No norte e sul
habitarão
nossos afilhados.

Nós, pais e mães
da Terra Nova.

Paulo Bertran, poeta goiano, natural de Anápolis.

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