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As coisas que marcam o tempo,
cada qual tem seu papel:
o relógio, por exemplo,
implacável e cruel,
faz seu serviço de graça.
Passo a passo, lentamente,
encolhe a vida da gente,
a cada hora que passa.
O espelho, fiel, sincero,
com ele ninguém se ilude,
agrada na juventude,
reflete a força, a beleza,
mas agride na velhice,
mostra até a rabugice,
que é própria da natureza.
A idade o torna embaçado,
parece um tanto zangado,
ralha, implica, renitente.
Quando lhe encaro de frente,
me ocorre certa amargura,
pois travo enorme peleia,
com um velho de cara feia,
que mora em sua moldura.
cada qual tem seu papel:
o relógio, por exemplo,
implacável e cruel,
faz seu serviço de graça.
Passo a passo, lentamente,
encolhe a vida da gente,
a cada hora que passa.
O espelho, fiel, sincero,
com ele ninguém se ilude,
agrada na juventude,
reflete a força, a beleza,
mas agride na velhice,
mostra até a rabugice,
que é própria da natureza.
A idade o torna embaçado,
parece um tanto zangado,
ralha, implica, renitente.
Quando lhe encaro de frente,
me ocorre certa amargura,
pois travo enorme peleia,
com um velho de cara feia,
que mora em sua moldura.
Antonio Luiz de OliveiraPorto Alegre, RS, por correio eletrônico
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