"Achareis o meninoem panos, e deitado numa manjedoura" (Lc2.12)
Um cronista imaginou este quadro:
Havia passado o dilúvio. A arca, enfim, depois de longa e furiosa tempestade, repousava vitoriosa sobre o monte Ararate.
Noé saiu com sua familia e mirou a cena do velho mundo destruído. Tudo era desolação. Não se ouvia mais as árvores cantoras, nem o farfalhar de um ramo, não mais pastagens, com o seu rebanho, nem mais homens em seu movimento cotidiano. Era o fim do mundo.!
Mas, um dos filhos de Noé, alongando-se pela encosta, ciscando o chão úmido, descobriu uma flor desabrochada entre duas pedras, e gritou: "uma flor... uma flor ! " Todos correram ao seu encontro, e viram o sinal da vida naquela flor que se abrira na última noite. Era a ressurreição!
* * *
Mas eu penso numa flor mais bela que nasceu entre as colinas de Belém - menino Jesus no primeiro Natal!
O anjo anunciou a sua chegada esperada, há séculos. Os anjos cantaram em coro. Maria e José foram os bem aventurados que o receberam na sua chegada. Abriu-se a mimosa flor de Judá, o Lírio dos Vales, a rosa de Jericó, a fulgurante Estrela da Manhã!
Rev. Lázaro Lopes de Arruda
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