Letra original[editar | editar código-fonte]
No coração do Brasil,
Domínio da primavera, Se estende a terra goiana, Que nos legou Anhanguera. O bandeirante, atrevido, Desbravador do sertão, em cada pedra abalada, Deixou da audácia um padrão. Em cada pico azulado, No dorso da serra erguido, Recorda a lenda encantada De algum tesouro escondido. Outrora a terra, esquecida, Mas sempre augusta no porte, Viveu a lei do destino, Vergada aos lances da sorte. Depois, volvida, alentada Do grato influxo estafante Do vil metal reluzente, Tornou-se Estado possante. E hoje, estante, orgulhosa, No labutar do progresso, Riquezas , dons naturais Ostenta em vasto recesso. Este céu tão estrelado, Este solo tão fecundo Parecem provar destino De ser o solar do mundo. Este clima salutar, Esta brisa embalsamada, Noite e dia, são cantadas Nos trinos das passaradas. Seus lindos bosques nativos, Orlando campos e montes, Ao sol ocultando c'a sombra, A clara tinta das fontes. Buritizais alinhados, Quais batalhões da natura, Ali defendem co'os leques, Da chã leveza e frescura. De sul a norte, afinal, Da natureza no arquivo, A fauna, a flora se enlaçam Em doce amplexo festivo. Este solo que pisamos Hoje, em fraternal abraço, É berço da liberdade, Da Pátria Amada um pedaço. Outrora fora o retiro Dos filhos do Mucunana; Mas hoje a terra, exaltada, É a nossa Pátria Goiana. Goianos, nobres, altivos, Da liberdade alentados, Jamais consentem que os touros Da Pátria sejam pisados. Cantemos todos, unidos, Da liberdade a vitória. Mais um padrão ajuntemos Aos faustos da nossa história. Salve plêiade cintilante De patriotas goianos Que em sulcos e bênçãos pátrias Conquistam louros, ufanos. Desperta além, mocidade, A voz do grande ideal De fazer Goiás fulgir No vasto Brasil Central. Viva o Brasil respeitado, Como Nação Soberana. Viva o progresso encetado Na bela terra goiana. | Hino atual[editar | editar código-fonte]
Santuário da Serra Dourada
Natureza dormindo no cio Anhanguera, malícia e magia, Bota fogo nas águas do rio. Vermelho, de ouro assustado, Foge o índio na sua canoa. Anhanguera bateia o tempo: —Levanta, arraial Vila Boa! Estribilho: Terra Querida Fruto da vida, Recanto da Paz. Cantemos aos céus, Regência de Deus, Louvor, louvor a Goiás! (repetem-se os três últimos versos) A cortina se abre nos olhos, Outro tempo agora nos traz. É Goiânia, sonho e esperança, É Brasília pulsando em Goiás! O cerrado, os campos e as matas, A indústria, gado, cereais. Nossos jovens tecendo o futuro, Poesia maior de Goiás! (Estribilho) A colheita nas mãos operárias, Benze a terra, minérios e mais: —O Araguaia dentro dos olhos, eu me perco de amor por Goiás! (Estribilho) |
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sexta-feira, 23 de maio de 2014
HINO DE GOIÁS- ANTÕNIO EUSÉBIO DE ABREU E DE CUSTÓDIO FERNANDES GOIS
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