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Este Blog é para expor publicações periódicas que contribuam para desenvolver atividades artísticas culturais e recreativas dentro de uma postura construtiva através da Pedagogia da Animação, ampliando diversos conceitos da qualidade total nas áreas de Recreação, Folclore, Literatura e Música. Produzindo conhecimentos interdisciplinares no aprimoramento da cidadania.

domingo, 24 de junho de 2012

FESTAS POPULARES DO SERGIPE- (CORREIO ELETRÔNICO)



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FESTAS POPULARES
Pré-Caju
 Maior prévia carnavalesca do país realizada em dois ambientes: uma das principais avenidas da cidade – especialmente decorada -, e o Corredor da Folia com camarotes e arquibancadas, espalhadas por quase 1 km do percurso total. O Pré-Caju 2001 será realizado no período de 08 a 11 de Fevereiro.

O tema do Pré-Caju 2001 será:
“Uma odisséia de alegria, rumo ao século XXI”
A festa terá 12 blocos, sendo seis alternativos e seis oficiais que animarão a festa durante os quatro dias de folia, com programação de sucesso que sempre a caracterizou, destacando-se com atrações como Chiclete com Banana, Araketu, Banda Eva, Netinho, Márcia Freire, Timbalada, Cheiro de Amor, Ivete Sangalo, dentre outros.
 Maiores informações: ASBT / Associação Sergipana de Blocos de Trios
Rua Lagarto, 1122 / Salas 07 a 10 (Galeria Destaque) - Centro        CEP: 49.010-390   Aracaju - SE 
Fone: (079) 3041-0249   Telefax: (079) 217-5950 

Festas Juninas
 As festas juninas fazem parte da tradição folclórica do Nordeste brasileiro. As festas sempre ocorrem durante o mês de junho, para celebrar três santos: Santo Antônio, São João e São Pedro. A diversidade do festival junino em Sergipe é o que garante o melhor São João do Brasil.
Cada cidade celebra as datas com características muito próprias. É um espetáculo variado de cores e sabores para agradar todos os gostos. Uma grande festa gastronômica segue paralela aos fogos de artifício e às musicas. Os shows pirotécnicos, outra tradição do ciclo junino, continuam vivos em Sergipe, talvez o único estado brasileiro a conservar este ritual em todas as etapas.
Brincadeiras, grupos folclóricos desfilando nas ruas, muito xote, xaxado e baião - ritmos musicais genuinamente nordestino, comida típica da melhor qualidade, paz e harmonia. Quem passa os festejos juninos em Sergipe, nunca esquece.
 Festa do Caminhoneiro
A Festa do Caminhoneiro, realizada no período de 10 a 13 de Junho, na cidade de Itabaiana - nacionalmente conhecida como Capital Nordestina dos Caminhões - , ocupa lugar de destaque no calendário nacional do setor com público médio de 80 mil pessoas durante o evento. A 38 anos, os caminhoneiros se reúnem para homenagear o santo padroeiro da cidade e comemorar o Dia do Caminhoneiro com shows artísticos, gincanas e desfile de caminhões.
           A Feira Nacional do Caminhão, evento paralelo, assegura papel de excelente vitrine para exposição de produtos e serviços ligados ao setor de transportes e cargas.
  Encontro Cultural de Laranjeiras
  Encontro Cultural de Laranjeiras abre temporada cultural

Sempre no mês de janeiro, a cidade de Laranjeiras, berço da economia de Sergipe, recepciona a intelectualidade brasileira ao sediar uma dos mais importantes encontros culturais do país. “É o momento da discussão literária nacional”, traduz o historiador Luiz Antônio Barreto.
Paralelamente, ocorre um simpósio que serve de base para pesquisas, estudos e divulgação dos trabalhos que estão sendo elaborados no Brasil na área da cultura popular. Laranjeiras tem muito a ver com a cultura. No passado, a cidade centralizou o mercado de escravos em Sergipe.
Fortemente marcada pela cultura da cana-de-açúcar os traços da escravidão são inegáveis. Isto enriquece os encontros culturais de Laranjeiras, que, no início de cada ano desperta o interesse daqueles que se voltam para a criação e os debates sobre a cultura nacional.
Sendo a segunda cidade histórica mais importante de Sergipe, Laranjeiras concentra, até hoje, o maior número de manifestações folclóricas do Estado, muitas das quais já extintas no resto do país.
FASC – Festival de Arte de São Cristóvão
 Durante o Festival de Arte de São Cristóvão são realizados apresentações culturais a artísticas, exposições, debates e workshops, promovendo as mais diversas áreas culturais e artísticas do Estado.
 A Rota das Festas Juninas em Sergipe
  As festas juninas fazem parte da tradição folclórica do Nordeste brasileiro. As festas sempre ocorrem durante o mês de junho, para celebrar três santos: Santo Antônio, São João e São Pedro. A diversidade do festival junino em Sergipe é o que  garante o melhor São João do Brasil.
Cada cidade celebra as datas com características muito próprias. É um espetáculo variado de cores e sabores para agradar todos os gostos. Uma grande festa gastronômica segue paralela aos fogos de artifício e às musicas. Os shows pirotécnicos, outra tradição do ciclo junino, continuam vivos em Sergipe, talvez o único estado brasileiro a conservar este ritual em todas as etapas.
Brincadeiras, grupos folclóricos desfilando nas ruas, muito xote, xaxado e baião  -ritmos musicais genuinamente nordestinos- comida típica da melhor qualidade, paz e harmonia. Quem passa os festejos juninos em Sergipe, nunca esquece.  
 Comidas típicas do ciclo junino
Este é um capítulo à parte... Pena que a tecnologia ainda não permita que a gente possa transmitir para vocês os sabores, odores das comidas e bebidas típicas desta época do ano em nosso estado.
Milho, tapioca e amendoim formam a base da maioria dos pratos. Bolo, canjica, pamonha, pé-de-moleque, beijus e cuscuz de coco: são iguarias típicas presentes na culinária da época.
Os licores de jenipapo, acerola, caju e maracujá - frutos tropicais de grande produção em Sergipe-,  também são muito apreciados. Para quem gosta de emoções fortes, são encontradas facilmente as batidas - também à base de frutas tropicais, mas com um teor de álcool muito mais elevado. 
Cidades com tradições juninas
Verdade seja dita: Os festejos juninos nasceram no Nordeste e escolheram Sergipe para melhor representar esta festa popular. Há mais de 80 anos, Santo Antônio, São Pedro e São João são festejados nos quatro cantos do estado, sempre no mês de junho, entre fogos, balões, fogueiras, quadrilhas, forró, muita comida e bebida típica. É só pegar o mapa  e escolher o local!
  
Aracaju
Na capital, o 1º dia de junho é recebido com uma salva de fogos de artifícios e a partir daí, a festa começa. Na rua São João, no bairro Santo Antônio, há a tradicional troca de mastro, campeonato de quadrilhas e muito forró.  Simultaneamente, os espetáculos multiplicam-se em outros pontos da cidade: no “forródromo” em frente ao Mercado Municipal, no Gonzagão, na Rua 24 Horas e no Centro de Criatividade,  se concentra grande parte da população para assistir ao vivo shows de artistas regionais e  concursos de quadrilhas.
Nas ruas, fogueiras iluminam a noite junina e as famílias se reúnem ao redor delas para assar  milho verde fresquinho. Os casamentos caipiras, realizados durante as festividades, celebram Santo Antônio. Um cortejo de moças ornamentadas e convidados  vestidos com trajes típicos, desfilam pelas ruas da cidade até o arraial onde será realizado o casório. Tudo com muito humor, música e alegria.
 Estância

No interior do estado, o São João é ainda mais excitante. Para quem gosta de emoções fortes, nada melhor experimentar a batalha de espadas e busca-pés em Estância, a 68 km de Aracaju, no sentido Sul.
Durante os preparativos, a festa já se mostra. Para fazer os fogos, os estancianos  revivem o Pisa Pólvora, onde  não faltam danças, músicas, bebidas e comidas regionais, cujo produto final é uma montanha de artefatos de pólvora, que serão lançados nas ruas da cidade e servindo como propulsores dos Barcos de Fogo, que deslizam em cabos de aço suspensos, dando início à batalha de busca-pés na praça principal. O espetáculo pirotécnico não expõe os turistas e espectadores a riscos, pois telas de arame são instaladas por medida de segurança.
Capela

Durante a festa de São Pedro a emoção não acaba, só muda de lugar. Capela, situada a 67 km de Aracaju. A cidade é conhecida por realizar o melhor São Pedro do estado, com a Festa do Mastro. A população local escolhe uma árvore de no mínimo 15 metros de altura, que depois de cortada ao som das músicas e cantos de grupos folclóricos, é recolocada, já enfeitada com prendas no topo, no centro da praça principal. No dia de São Pedro, uma grande fogueira é acesa ao pé do mastro. Quando o mastro tomba, os presentes são liberados - neste momento, inicia-se uma batalha de busca-pés, dificultando o recolhimento dos brindes e aumentando a emoção da noite.
 Areia Branca
Para quem prefere diversões mais amenas, Sergipe oferece o mais puro forró de Paz e Amor no município de  Areia Branca, a  31 km de Aracaju, onde São João é o santo padroeiro.
Uma lei municipal proíbe a queima de fogos de artifício, garantindo  segurança e tranqüilidade às pessoas, que podem dançar a noite inteira ao ar livre - ao som dos melhores forrozeiros do estado e do país.
A fama de forró de paz e amor se espalhou e começou a atrair  turistas, a praça central não comportava mais o contingente e em 1992 foi construído o forródromo, com capacidade para 50 mil pessoas.
A festa inicia sempre no dia 31 de maio e segue até  30 de junho, quando um gigantesco café da manhã é oferecido pelos moradores aos visitantes, mais uma tradição da cidade. 
 Outras opções
 O São João em Sergipe  tem de tudo, por isso é considerado o mais rico e diversificado do Brasil.
 Há ainda, outras opções como Cristinápolis, a 115 km de Aracaju, e Indiaroba, a 100km, no sul do estado, que promovem o São João com a encantadora ingenuidade interiorana, ou em Pacatuba, a 116Km de Aracaju, há o tradicional São João com fogueiras em toda cidade, forró pé-de-serra passando de casa em casa e shows na praça principal e, ainda, Muribeca, a 72 km ao Norte da capital, que também comemora o São Pedro com uma grande festa.
Além do forró e dos fogos, outra atração merece destaque: o sabor das comidas típicas. Os festejos juninos em Sergipe são assim: muita festa, comida, bebida e alegria. Uma tradição que se fortalece a cada ano e não morrerá jamais contagiando a todos, pois conta com a trilogia  Santo Antônio, São Pedro e São João.
 Curiosidades
A História da Quadrilha
 Nos salões do império, era a quadrilha a primeira dança a ser executada, preferida da classe palaciana, pois a elite brasileira vivia voltada para a Europa, principalmente a França, copiando modelos de roupas, comidas, leituras e até os gestos. Portanto, a quadrilha no século XIX  se tornou a dança predileta.
A quadrilha se popularizou, invadiu a zona rural e embora esteja em extinção no sul do país, é muito forte em todo o estado de Sergipe nos períodos juninos.
A indumentária é colorida e confeccionada com matéria-prima tipicamente nordestina, couro,  rendas, brim, viés, fitas, espuma e napa.
  Casamento na Roça
 O Casamento  Caipira, como é mais conhecido pelos sergipanos, é um grande aliado das festas.
Cultura e tradição são mantidas intactas. Tudo é exagerado e jocoso.  Geralmente a noiva é “barrigudinha”, caracterizando a “pressa”  dos noivos.   
 Grupos folclóricos do ciclo Junino
  
·         Pisa-Pólvora

Um ritual, uma dança folclórica, muito parecida com a Batucada, ambas manifestações populares com forte expressividade no município de Estância. A finalidade maior do Pisa-Pólvora é preparar a pólvora para as sensacionais batalhas de busca-pés e para os barcos de fogo, abrindo os festejos juninos da cidade.
A dança é realizada em torno de um pilão, onde estão colocados o enxofre, o salitre e o carvão (substâncias utilizadas no preparo da pólvora). Homens e mulheres costumam participar, vestidos à moda caipira, cantando e dançando ao som de ganzás, tambores, triângulos, reco-reco e porca.
O ritual é uma herança dos tempos da escravidão, os negros costumavam realizar as tarefas dançando, pisando forte no chão e tirando versos de improviso.

 Samba de Coco
 Uma dança acompanhada de cânticos -a origem é africana- mas, com forte influência indígena. A marcação do ritmo é forte, feita através dos sapateados e das palmas.
Sua origem africana está ligada intimamente à formação dos quilombos. Os negros que fugiam das senzalas se reuniam em locais distantes – quilombos-, e para passar o tempo ocioso cantavam enquanto praticavam o ritual da quebra do coco, retirando a coconha (amêndoa), para o preparo dos alimentos. No Samba de Coco, o tirador do coco, também chamado de coqueiro, é quem puxa os versos, que são respondidos pelo coro dos participantes. Os versos podem ser tradicionais e improvisados e aparecem nas mais variadas formas, quadras, sextilhas, décimas etc.
No Samba de Coco o canto é marcado pelos instrumentos de percussão: cuícas, pandeiros, ganzás, bombos, tambores, chocalhos, maracas e zabumbas que acompanham a sanfona.
Enquanto dançam, sapateando e pisando forte no chão, os participantes batem palmas e cantam, girando sem parar, desenvolvendo passos e requebros.
A indumentária é simples. As mulheres usam vestidos estampados, com saias rodadas e cinturas marcadas. Os  homens, calças comuns e camisas identicamente estampadas. Nos pés, usam tamancos de madeira que ajudam a sonorizar o ato da pisada no chão.
 ·         Batucada
Manifestação folclórica bastante difundida no município de Estância. Os instrumentos de percussão são: tambor, reco-reco, ganzá e triângulo. O compasso rítmico das batidas dos pés é  a característica mais marcante.
A Batucada é composta de 100 a 150 figurantes, homens e mulheres, que vestem indumentárias típicas do ciclo junino. Na cabeça, todos usam chapéus de palha e nos pés tamancos de madeira.
        Bacamarteiros
 Costume e tradição do município de Carmópolis. Os Bacamarteiros comemoram a noite de São João (24 de junho) com dança, música e muitos tiros de bacamarte (espécie de rifle artesanal). O grupo é composto por mais de 60 participantes, entre homens e mulheres. As mulheres trajam chapéu de palha e vestido de chita, dançam sempre em círculo, enquanto os homens, que ficam atrás, vão disparando tiros de bacamarte, de acordo com o desenrolar da dança.
·        Sarandaia
 A Sarandaia, realizada em Capela, é a junção de dois grupos folclóricos: Zabumba e Bacamarteiros. No dia 31 de maio, à meia-noite, eles saem às ruas pedindo brindes para ajudar a compor o mastro. O cortejo invade a noite com muita gente dançando ao ritmo da zabumba e os estouros dos bacamartes

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