• MANIFESTAÇÕES CULTURAIS
|
|
Carnaval (bairro Jaraguá, Pinto da Madrugada, Pecinhas de Maceió, Seresta da Pitanguinha), Festas Juninas (São João, São Pedro – procissão pela enseada da Pajuçara - e Santo Antônio), Natal. |
• FOLCLORE
|
|
•
GUERREIROCaracterístico de Alagoas, o guerreiro nasceu da mistura do Reisado, Auto dos Caboclinhos, Chegança e Pastoril, guardando com o primeiro uma grande semelhança, quebrada apenas pelo maior número de figurantes e episódios, além de trajes mais ricos e cantigas mais belas.
È uma seqüência de cantigas dançadas por um conjunto de bailarinos paramentados de vestimentas multicoloridas, imitando antigos trajes da nobreza colonial. È justamente a vestimenta que mais chama a atenção neste folguedo. Nestes paramentos, as seda, o brocado e os metais e pedras preciosas são substituídos, pelo gosto e possibilidade econômica do povo, por fitas, espelhos, enfeites de árvore de natal, contas coloridas, diademas e coroas de imitação. |
• CHEGANÇAÉ de tradição ibérica, assimilados e adaptado pelo nosso povo desde os primórdios da colonização. Trata das lutas marítimas entre mouros e cristãos, a exemplo das mouriscadas da Península Ibérica.
Quase todo cantado e bailado, é representado numa barca arrumada especialmente para tal fim, com os participantes caracterizados conforme seus postos e patentes: Almirante, Capitão-de-Mar-e-Guerra, Mestre Piloto, Mestre-patrão, Padre-Capelão, Doutor-Cirurgião, oficiais inferiores, marujos e, na ultima parte do auto, o embaixador, os guerreiros e o Rei Mouro. |
• BAIANAS Oriundo do Sul de Pernambuco, este folguedo penetrou em nossa cultura, inicialmente, como clube de carnaval, fixando-se posteriormente, como função natalina. È uma modificação rural do Maracatu, em que elementos do Pastoril e dos Cocos se misturam a danças e canções de nítida influência religiosa negra, sem a participação da corte e da boneca, como caso daquele.
As dançadoras, vestidas em estilizações ou adaptações do clássico traje de baiana (vestidos compridos de florões, blusas de cor, torços de seda e balangandans de imitação), dançam e fazem evoluções ao som de bombos, ganzás e outros instrumentos de percussão. |
• BUMBA - MEU - BOIManifestação que celebra o boi, representado em quase todo o Brasil, com pequenas variações de nome e estilo.
O “boi”, uma armação de madeira recoberta de tecido vistoso, é conduzido por dois vaqueiros, entre danças e trejeitos no meio da multidão. Durante o auto, é comum a apresentação de pequenas coreografias relativas a outros animais. |
• REIZADODe origem portuguesa, o reisado é similar ao vasto ciclo de folguedos derivados das “janeiras” e “reis”, encontrados no folclore de outros estados do país.Consiste, basicamente, numa série de episódios, tais como o Pedido de Abrição de Porta, Louvações e Marchas de Entrada, Ceia e Despedida, entre as quais realizam-se representações dramáticas, denominadas “Entremeios”, danças cantadas, chamadas “peças” e partes declamadas conhecidas sob o nome de “Embaixadas” ou “Chamadas de Rei”. |
•
QUILOMBOInicialmente, tido como originário dos acontecimentos na Serra da Barriga, é, na verdade, uma adaptação alagoana de danças que representam lutas, ora entre brancos e negros, ora índios, ora mouros e cristãos.Segundo Théo Brandão, o auto é “uma re-interpretação de origem e erudita”. Ao confirmar esse fato, ocorre a derrota dos negros no final da representação, comprovando ser um bailado idealizado por brancos. |
• PASTORILDe origem lusitana, reproduz peças natalinas defronte a presépios ou em tablados armados com esta finalidade, e é o mais popular e difundido folguedo de Natal no folclore de Maceió.Trata-se de uma fragmentação do Presépio, sem os textos declamados e diálogos, constituído apenas por jornadas soltas, canções e danças religiosas ou profanas, de variados estilos e épocas, sem qualquer ordem ou seqüência lógica. Apenas a jornada inicial – ou Boa Noite – e a final – ou Despedida -, obedecem esta ordem, sendo as demais, geralmente hozona ao nascimento de Jesus ou disputas entre os dois cordões de livre criação do grupo É representado por garotas de todas as camadas sociais. |
• FANDANGOTambém conhecido como Marujada, Barca, Nau Catarineta ou Chegança de Marujos. Este auto é uma dança dramática com motivo náutico, com forte inspiração portuguesa, influência que está presente nas cores (azul e branca) das vestimentas dos participantes.Não tem enredo próprio nem seqüência lógica. Constitui uma série cantigas náuticas de diversas épocas e origens, que falam das odisséias marítimas dos navegadores, lembrando o sofrimento de uma nau perdida, a calmaria, a fome e a solidão no mar, além de retirar as lutas e o heroísmo dos marujos. |
• COCO ALAGOANODe origem controversa, situado por alguns na Angola, por outros numa mestiçagem entre cultura negra e indígena, preferimos adotar a acertiva de José Aloísio Vilela, que localiza ente os negros dos palmares o embrião do Coco, ritmo cadenciado dos mesmos, rachando o coco para a retirada da amêndoa.Dança cantada, acompanhada com um ganzá ou pandeiro e pela batida dos pés, ou tropel, é um folguedo junino, podendo, no entanto, surgir para festejar acontecimentos importantes. |
• COCO DE RODAO Coco de Roda é a mais primitiva manifestação do Coco, e a de coreografia mais simples.Formada a roda de dançadores, na cadência da palmas e dos cantos entoados, uma ou duas parelhas fazem o sapateado no centro, enquanto os demais permanecem em seus lugares. A seguir, dirigem-se até outra parelha, em qualquer parte da roda, e através da umbigada, escolhem-na para substituí-los no centro da roda, tomando o seu lugar. |
•
CAVALHADAFolguedo popular realizado no período natalino ou festas de santos padroeiros com origem ou inspiração nos torneios medievais que representa os heróis da Dinastia Carolíngia, em número de 12 cavaleiros.Os competidores divididos em “cordões” iniciam o folguedo com uma visita à igreja ou ao santo, que é colocado num pedestal, enfeitado no local da corrida. A seguir, aos pares, eles disputam uma serie de corridas em busca das argolas, iniciando pelos chefes dos cordões, chamados Matinadores, e encerrando pelos Cobridores, que tem obrigatoriamente, que tirar as argolas, se isso não tiver sido feito pelos pares que os antecederam. Para retirar as argolas, são utilizadas lanças de madeira, entregues ao cavaleiro por seus escudeiros. |
•
VAQUEJADA, VAQUEJADA!
VAQUEJADAÉ característica da Região Nordeste, onde a pega do boi. É atividade corriqueira do nosso vaqueiro. |
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário