e. José de Anchieta. Poeta das Ilhas Canárias, 1534-1597.
Como vem guerreira
a morte espantosa,
como vem guerreira
e temerosa!
Suas armas são doença,
com que a todos acomete;
por qualquer lugar se mete,
sem nunca pedir licença
[...]
Por muito poder que tenha,
ninguém pode resistir;
dá mil voltas sem sentir,
mais ligeira que uma azenha,
quando Deus manda que venha
[...]
A uns caça quando comem,
sem que engulam o bocado;
outros mata no pecado,
sem que gosto nele tomem,
quando menos teme o homem
[...]
A ninguém quer dar aviso,
porque vem como ladrão;
[...]
Quando esperas de viver
longa vida, mui contente,
ela entra, de repente,
sem deixar-te perceber,
quando mostra seu poder
a morte espantosa.
Como vem guerreira
e temerosa.
Como vem guerreira
a morte espantosa,
como vem guerreira
e temerosa!
Suas armas são doença,
com que a todos acomete;
por qualquer lugar se mete,
sem nunca pedir licença
[...]
Por muito poder que tenha,
ninguém pode resistir;
dá mil voltas sem sentir,
mais ligeira que uma azenha,
quando Deus manda que venha
[...]
A uns caça quando comem,
sem que engulam o bocado;
outros mata no pecado,
sem que gosto nele tomem,
quando menos teme o homem
[...]
A ninguém quer dar aviso,
porque vem como ladrão;
[...]
Quando esperas de viver
longa vida, mui contente,
ela entra, de repente,
sem deixar-te perceber,
quando mostra seu poder
a morte espantosa.
Como vem guerreira
e temerosa.
Poema no jazigo de Thomas Gray (1740)
The dread thing where nought but silence reigns, and night, dark night
The dread thing where nought but silence reigns, and night, dark night
Quevedo, Francisco Gomes de Quevedo Y Ville
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