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Este Blog é para expor publicações periódicas que contribuam para desenvolver atividades artísticas culturais e recreativas dentro de uma postura construtiva através da Pedagogia da Animação, ampliando diversos conceitos da qualidade total nas áreas de Recreação, Folclore, Literatura e Música. Produzindo conhecimentos interdisciplinares no aprimoramento da cidadania.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

SIM, NO CEARÁ É ASSIM POR: MARIA ADALZIRA DE OLIVEIRA



Metrificação é arte
De saber metrificar
Dividir verso em parte
Com as silabas a rimar
O ouvido vem primeiro
Como um bom conselheiro
É difícil enganar
Os versos com a cadência
Vai dando coincidência
Para se versificar.

Usando a inteligência
E a perplexidade
É preciso competência
E ter idoneidade
Pra falar do meu Estado
Num estilo adequado
É um prazer para mim
Do litoral ao sertão
Emoldura um coração
Sim, no Ceará é assim.

No Ceará é assim
O clima é uma beleza
O verde mar não tem fim
A capital Fortaleza
Inspira até poema
Tudo lembra Iracema
De José de Alencar
Um famoso escritor
Cearense de valor
Jurista e parlamentar.

Um Estado do Brasil
Um lugar encantador
Brilhante e bem gracil
Chamado Terra do Amor
As praias são ideais
Com os lindos coqueirais
E linda diversidade
Culinária especial
Cultura original
Boa hospitalidade.

Terra de homens bravos
Isto nos diz a história
Libertou os seus escravos
Foi uma grande vitória
O  forte Dragão do Mar
Disposto para lutar
Levantou a liberdade
Ceará o pioneiro
Pela mão do jangadeiro
Fizeram solenidade.

Sim, no Ceará é assim
Tem história pra valer
Lazer, turismo, enfim
Só acredita quem ver
As belezas naturais
As serras não tem iguais
Floresta nacional
Tem os picos culminantes
Pousadas aconchegantes
Fontes de água mineral.

Um sertão abrasador
De rochosas formações
A sensação de calor
Nos trazem muitas razões
Demora muito a  chover
Mas o cearense crer
Que o inverno vai chegar
A chuva está caindo
O povo todo sorrindo
A coisa vai melhorar.

Grandes secas registradas
Encontramos na História
A seca grande chamada
Foi triste a trajetória
Onde registro ficou
Seca do século matou
Um terço da população
Houve antropofagia
Enorme selvageria
Mais que tudo no sertão.

A fome era terrível
Coisa impressionante
Um sofrimento horrível
E muito angustiante
Exóticas sugestões
Para grandes construções
De açudes funcionou
O Orós, o Arrojado
E outros do nosso Estado
A seca amenizou.

Os sertanejos coitados
Seguiam pro litoral
Os chamados flagelados
Moribundos muito mal
Foi ai que o Imperador
Revelou o seu amor
Dando a coroa sagrada
De lapidado brilhantes
Para aqueles retirantes
Que caiam nas estradas.

Era grande a tristeza
Do homem agricultor
Mas, com  fé e a certeza
No nosso Deus Criador
'Ouro Branco" o algodão
Deu boa exportação
E de modo oficial
Aquiraz foi povoado
Primeira Vila do Estado
E primeira capital.

Fortaleza recebia
Predicado de cidade
Invocando a dinastia
Mostrando a realidade
Houve vários movimentos
Alguns até sangrentos
Como em Quixeramobim
Caiu a Nova Bragança
Eu digo com segurança
Sim, no Ceará é assim.

Uma Terra decantada
Por poetas e cantores
Juventude esforçada
Mostrando os seus valores
Solo que de tudo dá
Realmente é o Ceará
É a Terra da Jandaia
Que gritava Iracema
Aquela Índia Morena
Que corria pela praia.

Poetas e escritores
Eruditos e populares
Famosos compositores
Neste Brasil a brilhar
Militares cientistas
Filósofos e Juristas
Gente intelectual
Grandes historiadores
Jornalistas e doutores
Artistas e Marechal.

Os rios  trazem riqueza
E muitas utilidades
Jaguaribe é beleza
Banhando várias cidades
O maior do Ceará
Igual a ele não há
Importante para nós
Através da irrigação
Alegra o coração
O Açude de Orós.

Um cenário singular
E a Jericoacoara
Quero aqui mencionar
A Gruta de Ubajara
Mata Atlântica do Brasil
De uma riqueza mil
Resquício fundamental
Localizada na Serra
Quanta beleza encerra
O Parque Nacional.

Centro de Arte  e Cultura
Chamado Dragão do Mar
Uma infra - estrutura
Para ninguém reclamar
Um mundo de atração
Para toda ocasião
Temos bons humoristas
É o lugar ideal
De frequentar festival
Rever os nossos artistas.

A etnia cultural
Mostra a sua mesclagem
Miscigenação total
De todos uma dosagem
Vale o patriotismo
A moral e o civismo
O Ceará e meu, é seu
Cearense é decente
Defende a nossa gente
Da Terra onde nasceu.

Crato cidade amada
Capital do Cariri
Aiuaba abençoada
É a Terra que nasci
A Meca  cearense
A Juazeiro pertence.
Destacamos o Iguatu
Barbalha e Quixadá
Caucaia e Tianguá
Sobral e Acaraú.

Todos devem conhecer
Estas cidades citadas
E assim pode dizer
Que sempre serão lembradas
Potengi e Mauriti
Aracati e Umari
Assaré Baturité
Crateús e Cariús
Paracuru Pacajús
Cariré  e Canindé.

Saindo de Itapagé
Fui até Itapipoca
Passei pelo Quixeré
E conheci Meruoca
Lá em Quixeramobim
Alguém falou para mim
Siga até Jardim
Afirmo pra quem quiser
Para o que der e vier
Sim, no Ceará é assim.

Tem o Ceará urbano
Tem o Ceará rural
Os dois no cotidiano
Tem valor industrial
Os produtos vegetais
As riquezas animais
A cera da carnaúba
Que é muito conhecida
Como a "Árvore da Vida"
Tem caju maçaranduba.

Tem a  Indústria Pesqueira
E a extração do sal
Na cozinha brasileira
Num produto essencial
Riquezas que vem do mar
Pra gente saborear
Prato tradicional
Lagosta no abacaxi
Caranguejo e o Siri
Caviar do Litoral.

De lado com  progresso
O Ceará vai andando
O turista diz confesso
Que aqui estou sonhando
O mar é a atração
Que serve de inspiração
Ao poeta nordestino
A praia é preferida
A areia colorida
Tudo ali é divino.

Há beleza no sertão
Na Serra e no Planalto
Em tudo há diversão
Um rico artesanato
Temos a Mulher Rendeira
Uma artista verdadeira
Que assentada no chão
Uma musa no terreiro
Cantada por cangaceiro
"Os cabras de Lampião. "

Toalhas de Labirinto
Artigos Regionais
Chapéu, esteira e cinto
Revelações culturais
Das comidas  a paçoca
Farinha de mandioca
Com carne misturada
Baião de dois, mungunzá
Ainda pra completar
Panelada e buchada.

Bonita simbologia
Que traz a recordação
O Hino uma sinfonia
É a voz do coração
No escudo uma enseada
Tem até uma jangada
Nossa primeira Bandeira
Um bonito pavilhão
Com a sua restauração
Parece a brasileira.

Setor de Agricultura
O Governo estadual
Seleciona a cultura
De um modo genial
Em função das Regiões
Do litoral aos sertões
O caju e o amendoim
Arroz, milho e feijão
Coco, laranja e mamão
Sim, no Ceará é assim.

No Rio Cocó as salinas
Um branco resplandecente
Uma beleza as minas
Muito sal e muita gente
Quase dentro da cidade
Parece até vaidade
Claro que assim não há
Paisagem inigualável
Em um local agradável
Do amado Ceará.

O moderno Castelão
É local considerado
Pela sua dimensão
E o seu lindo gramado
Espaço suficiente
E abriga muita gente
Um dos modernos do mapa
Estádio de futebol
Na minha Terra do Sol
Visitada pelo Papa.

Nosso roteiro folclórico
Retrata festas cantigas
Aponta fatos históricos
Das coisas bem mais antigas
Tem bastante atração
Em todas as Regiões
De Tauá a Camocim
Bastante xilogravura
As mais lindas esculturas
Sim, no Ceará é assim.

A Cultura popular
É um nome progressista
Para quem quer pesquisar
Vai encontrando a pista
Folclore é tradição
Está sempre em ação
Costumes tradicionais
No falar e no sentir
No pensar e no agir
Das práticas culturais.

Violas e Violeiros
Na chamada cantoria
As vezes usam pandeiro
Estão sempre em parceria
Temos as Festas Juninas
Que alegram as meninas
Na fogueira de São João
Uma festa brasileira
Tem até uma Bandeira
Bela comemoração.

O casamento na roça
É uma teatralização
Os noivos vem de carroça
Tem até o Bonachão
A quadrilha bem marcada
Anima a rapaziada
Com grito de incentivo
E as expressões : balancê,
 Anavantu, anarriê
O grupo é bem ativo.

Nas festas do interior
Tem a Banda Cabaçal
Vem do colonizador
É bem tradicional
Uma banda  primitiva
Coreografia ativa
Influência das três raças
Tocam e dançam baião
O zabumba com perfeição
Faz batidas de cabaças.

É indígena o Torém
Com espécie de maracá
O ritmo vai muito bem
Dançada no Ceará
Temos os aventureiros
Vestidos de marinheiros
Que desenvolvem um drama
Bonita a encenação
Catarineta é ação
E tem uma boa fama.

Bela apresentação
Uma dança africana
Formando uma nação
Tem índios e tem baianas
Maracatu popular
Os séquitos a desfilar
Reis Negros os figurantes
Isto nos tempos passados
Com passos cadenciados
Por todos acompanhados

O folguedo Pastoril
É na época do Natal
Introduzido no  Brasil
Chegado de Portugal
Grupo de competição
Pra quem escolhe o cordão
Este é denominado
As cores dão alegria
Um Jesus outro Maria
O azul  e o encarnado.

As histórias inventadas
Ficam na imaginação
As lendas são relatadas
Do litoral ao sertão
Curupira lobisomem
Assombram mulher e homem
A Iara é a sereia
Vive nos mares bravios
Cantando até nos rios
Nas noites de lua cheia.

Sabedoria popular
Manifestação folclórica
É fácil de registrar
Tirando a coisa teórica
Levado pelo destino
O Vaqueiro nordestino
Pede a Deus a proteção
Ele é o homem valente
É um forte combatente
Bravo filho do sertão.

Festa do Pau da Bandeira
Assim manda a tradição
Uma árvore linheira
Que seja da região
É uma festividade
Deixando grande saudade
Para quem fica no canto
Uma crença popular
Toda mulher quer pegar
No chamado: "pau do anto."

É difícil decifrar
A linguagem da vovó
Todos gostam de brincar
Tira-se o a, e, i,o
Trava linguas no falar
Brincadeiras escolar
Coisas que o povo diz
Os ditados populares
São brincadeiras nos lares
Se mentir, cresce o nariz.

Moagem e farinhada
Tem debulha de feijão
Carro de boi a boiada
Tem bodoque e pilão
Brincadeiras de crianças
Ficam em nossas lembranças
Histórias de assombração
Desafio a viola
Arapuca e gaiola
Folguedos lá do sertão.

Com fitas bem enfeitadas
O Reisado aparece
Muito bem apresentado
Quem conhece não esquece
Temos outra tradição
Que chamamos Tiração
Em casa determinada
Mas cantam com alegria
Com amor e harmonia
Isto de madrugada.

Beatos e penitentes
Nas estradas desoladas
Socorriam os doentes
As roupas esfarrapadas
Eles eram endeusados
Seus olhos eram parados
Como Antonio Conselheiro
Era grande o fanatismo
Mas o grande banditismo
Pertencia  ao cangaceiro.


A festa da apartação
É grande vaquejada
Recebe a consagração
O que derruba o gado
Uma festa divertida
Fazendo parte da vida
Da chamada "esteira"
Com puxada violenta
O boi tomba não aguenta
Restando grande poeira.

O Coco Sapateado
De influência africana
É mais bonito apressado
Faz um ruído bacana
Tem sua autenticidade
É dançado na cidade
No litoral e sertão
Seu nome é coco de praia
Mulheres dançam de saia
E todos de pé no chão.

Bumba- meu - boi conhecido
Por folguedo social
Jamais será esquecido
Pois é bem regional
O boi é ressuscitado
Isto é bem representado
Depois fazem a divisão
Repartem para quem quiser
Conforme o nome couber
Na rima a distribuição.

Tem uma dança bonita
Pra você apreciar
Seu nome é pau - de - fita
As moças ficam a bailar
Vão cantando e dançando
As fitas vão se enrolando
Formando um trancelim
E o povo admirado
Com as danças do Estado
Sim, no Ceará é assim.

No Mucuripe o farol
Estrutura octogonal
Tudo na Terra do Sol
Parece ser natural
A chegada da Jangada
E também a Retirada
Está ligada a História
Um símbolo ideográfico
Que acabou com o tráfico
Aos escravos deu vitória.

Cestaria e trançado
São produtos de artesão
É bem diversificado
Tem núcleos de produção
Na tecelagem estar
Redes feitas no tear
Isto quando é manual
Serve de decoração
No entanto a função
Pra dormir é ideal.

O poeta popular
Nem sempre é cordelista
O fato saber rimar
Não é ser um repentista
No estilo tradicional
Que veio de Portugal
Tem a comunicação
Um galope - a - beira- mar
Cm o martelo faz par
E oito- pés - de quadrão.

As feiras artesanais
Tem tudo para vender
As plantas ornamentais
Dá prazer a gente ver
Os pássaros da Região
Estão na exposição
Também outros animais
Canário e bem - te- vi
Rolinha e juriti
Destaques regionais.

Museus de preservação
Das Ciências naturais
É de comunicação
Coisas bem regionais
Estudos de arqueologia
E de Paleontologia
A gente encontra por lá
Objetos de estimação
A Ata da Abolição
Dos escravos do Ceará.

Praias de beleza infinda
Todas são bem frequentadas
Cada uma a mais linda
E muito movimentadas
Pistas de patinação
Boa  localização
Ninguém esquece dali
Na do Futuro canção
Tudo de recreação
Tabuba e Icaraí.

A FUNTELC  ativamente
A cultura é  vinculada
Orienta nossa gente
Que é beneficiada
Educação a distância
Tem bastante importância
Esta bela fundação
A  Tv  educativa
A tanta gente cativa
Com sua programação.

Temos núcleos  de Arte
Educação e Cultura
O PROARES  faz  sua parte
Tem sua  infra-estrutura
Projeto executado
Do  Governo do Estado
E da  Ação  Social
Mas uma iniciativa
De gente forte e ativa
Forma intersetorial.

Pública visitação
O local é um amor
Qualquer documentação
Representa  seu valor
Transações paleográficas
Faz exposições temáticas
 Arquivo estadual
Vivia a se mudar
Isto antes de instalar
Sua sede atual.

Brincadeira de criança
Que merecem ser lembrada
São guardadas na lembrança
Porque foram executadas
Pular corda e panelinha
Carimbar e amarelinha
O raminho do amor
Atirar com baladeira
Apostar uma carreira
Famoso balançador.

Tem as cantigas de roda
Para as noites de luar
Quase saindo da moda
É tempo de resgatar
Os costumes e tradições
As grandes  recordações
A gente ainda vai ver
Comer pirão de alguidá
É coisa do Ceará
Todos devem conhecer.

O Ceará é poesia
É beleza é bravura
Romantismo e harmonia
É carinho é ternura
Cheia de suavidade
A lua nos dá saudade
Asa Branca quando canta
Parece dizer pra mim
Sim, no Ceará é assim
Seu gorjeio me encanta!


                                 DO  LIVRO:  SIM, NO CEARÁ É ASSIM
                                          PÁGINAS 51 A 81
                                  AUTORA: MARIA ADALZIRA DE OLIVEIRA
























quarta-feira, 27 de junho de 2012

ARTESANATO! VIVA O CEARÁ!!! (CORREIO ELETRÔNICO )


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Artesanato do Ceará - Fruto da mais genuína manifestação popular, o artesanato ainda guarda características de seus primeiros artesãos, os índios que habitavam o território cearense no período pré-colonial. De lá para cá as técnicas foram passadas de pai para filho.
Segundo os especialistas, deve-se aos padres jesuítas a primeira fixação de técnicas artesanais e sua transmissão para as gerações posteriores, através do processo regular de ensino. O colonizador europeu também participou deste processo, introduzindo a arte de trabalhar com o couro.
A criatividade e a simplicidade do artesão cearense também podem ser vistas em trabalhos em renda de bilro, labirintos, madeira e barro. Em comum, os trabalhos guardam uma beleza que ultrapassa o tempo.
Entre as técnicas usadas no Estado destacam-se:



R E N D A
Instrumentos: bilros e alfinetes de cabeça ou, quase sempre, o espinho do coradeiro ou mandacaru, almofada.
Núcleos Produtores: Na própria residência das artesãs, na faixa litorânea.



L A B I R I N T O
Instrumentos: tecido preso a uma grade de madeira, alfinetes, agulhas e linha.

 Núcleos Produtores: Na própria residência das artesãs, na faixa litorânea.


C E S T A R I A e T R A N Ç A D O
Matérias-primas: bambu (taquara, para fazer bicas e calhas; taquara, para fazer cestas; taquari para fazer gaiolas; táabuas para fazer foguetes, apanhar olho de carnaúba e fazer pífaros);
Cipó (mais resistente que o talo, para fazer caçuá; sobre o jumento vai a cangalha e sobre esta, o caçuá).
Núcleos Produtores: Sobral, Russas, Limoeiro do Norte, Jaguaruana, Aracati, Massapê, Crateús, Baturité e Camocim.


C E R Â M I C A (utilitária e lúdica)

Principais núcleos: Fortaleza, Cascavel, Ipú e Juazeiro do Norte.
Principais peças: quartinha, jarra, pote, gamela, prato, filtro, bacia, jarro, mealheiro, capitação-de-pé-de-cana, bule e balaia (utilitárias), decorativas e lúdicas (bonecos de barro, jangada, etc).
C O U R O


Produtos vendidos em maior escala: alpercatas, sandálias, sapatos, calçados de um modo geral.
Pontos de Venda: feiras do interior e Centros de comercialização da capital
Produtos mais tradicionais e típicos: roupas e arreios, chapéu, gibão, peitoral, luvas, perneiras, sapatos, selas.
Pontos de Venda: pequenas oficinas das zonas urbanas de regiões pecuárias, tais como; Aracoiaba, Itapiúna, Crato, Morada Nova e Jaguaribe.
Outros produtos: cintos, malas, objetos decorativos, pirogravuras, penduricalhos, tapetes, cortinas.

Núcleos produtores: Fortaleza, Jaguaribe e Juazeiro do Norte.


T E C E L A G E M
Principal produto: redes (utilitário e decorativo)
Técnicas: com roca e fuso e rudimentarment 
Núcleos produtores: Fortaleza e Jaguaribe.


M E T A L
Ramos: lataria, ferraria, serralheria, cutelaria
Produtos: balde, caneca, bacia, copo, ralador, candeeiro, caçarola, lamparina, foices, dobradiças, armadores de rede, chocalhos para o gado, estribos, ferraduras, esquadrias, portões, espingardas “passarinheiras”, etc.
Núcleos produtores: Juazeiro do Norte, Fortaleza.
M A D E I R A


Ferramentas: utensílios básicos de marcenaria
Produtos: móveis, desde os mais simples e rústicos até os mais finos, maquinaria de engenhos, tonéis, talhas e esculturas.
Núcleos Produtores: Fortaleza, Canindé, Cascavel, Juazeiro do Norte (mobiliário), Barbalha (maquinaria de engenhos de cana), Fortaleza (talhas e esculturas).


A R T E S _G R Á F I C A S
Principal produto: xilogravura para ilustração de capas de folhetos de cordel, na figura de cantadores, vaqueiros, cangaceiros, bois, aves e animais de nossa fauna, muito encontrado nas feiras nordestinas.




I M A G I N Á R I O S
Prova concreta da paixão do povo cearense por suas crenças e seus santos.
Produtos: imagem de santos e ex-votos.
Núcleos Produtores: Juazeiro do Norte e Canindé, dois Centros que destacam-se como locais de peregrinação místico religiosa.


L E M B R A N Ç A S
Produtos comumente encontrados na orla marítima de Fortaleza e nas lojas dosCentros turísticos: jangadas em miniatura, objetos de tartaruga e de adorno em geral.


Fonte: Secretaria de Turismo do Ceará

terça-feira, 26 de junho de 2012

O FOLCLORE CEARENSE - (CORREIO ELETRÔNICO )














Retorna Página Principal 
O Folclore Cearense
A formação  etnográfica e cultural do cearense é obra do índio e do europeu. É mínima a participação do negro. E daí se explica que a quase totalidade das manifestações do folclore cabeça chata, só esporadicamente (caso dos “congos”) mostre alguma procedência africana.
 



 Bumba-meu-boi – Tem como figura central, evidentemente, o boi. Representa-o um arcabouço de madeira coberto de pano ordinário e colorido, com uma pessoas recurvada dentro e que, no desenrolar do drama pula, dança e berra. Quase todos os municípios cearenses o encenam, como igualmente, na periferia da capital, onde se fixam os sertanejos que para aqui migraram. “O meu boi morreu, / o que será de mim / manda buscar outro / maninha / lá no Piauí”. Eis um trecho que compõe a  parte semifinal desta dança dramática do folclore cearense.
 



 Cabaçais do Carirí – O nome cabaçal é pejorativo, em virtude de a caixa, o zabumba e os pífaros – seus instrumentos básicos – fazerem um ruído semelhante a muitas cabaças secas entrechocando-se. São dança e música, de ritmo forte, tanto que os cabaçais eram também chamados de“esquenta mulher”, porque, à sua chegada ou passagem, o mulheril se afogueava...
 



 Torém – É dança que Almofala (Acaraú), nos legou, como uma herança dos índios tremembés, que habitavam a região. Ao sabor do mocororó – aguardente do cajú – cerca de 20 caboclos (homens e mulheres) iniciam a dança ao ritmo do “aguaim”, espécie de maracá, empunhado pela figura do “chefe”.
 



 Côco – Na praia de Majorlândia, município de Aracati, ainda se pode presenciar exibições de dança do Côco, também denominada de pagode, zambé, bambelô. É apresentado ao som de caixas, pandeiros, ganzás, íngonos, numa batida contagiante. Homens e mulheres reunem-se em roda, com um solista no centro, fazendo passos ritmados, “puxando o côco”, e ao cumprimentar e a despedir-se dos parceiros com umbigadas, fazendo vênia ou com batida do pé. E a entoarem quadras, emboladas, sextilhas e décimas, puxadas pelo refrão. Um bailado indígena, dos tupis do litoral.
 



 Pau-da-bandeira – É festa da Barbalha (Crato), anualmente realizada próximo à comemoração do Dia de santo Antônio. Um enorme tronco de árvore, antecipadamente escolhido, é conduzido ao pé da serra do Araripe até a Igreja da cidade, por mãos de fortes caboclos. À passagem do séquito, as mulheres solteiras procuram tocar no tronco que passa, debaixo da crença segundo a qual caso consiga, cedo casará... É uma festa a que todo o Cariri comparece, pelo sabor de tradição que o espetáculo mostra.
 



 Chegada dos caboclos – A Igreja Matriz de Parangaba, distrito de Fortaleza, construída no início do século XIX, ainda hoje cuida por realizar, próximo a comemoração do Natal, a festa da “Chegada dos caboclos”. Trata-se de uma peregrinação, durante a qual esmolas são pedidas, em nome do Bom Jesus, padroeiro da Vila, e cuja imagem teria sido doada, segundo a tradição local, por D. João VI, aos índios porangabas (ou parangabas). Eles vem de longe e chegam festivos na sede do distrito fortalezense, por entre foguetórios e cânticos de louvação, conduzindo a coroa de espinhos do Bom Jesus dos Aflitos.
 







 Vaquejada – A princípio, o termo vaquejada era a reunião do gado das fazendas, para as castrações, a ferra, o tratamento das possíveis bicheiras. E das apartações. Para tanto havia a derrubada do boi. As fazendas, nos tempos mais modernos já não juntam tanto gado. Mas o espetáculo continua. Há vaquejadas em muitos municípios, em parques construídos para tal, inclusive em Fortaleza. É emocionante, competitiva, de muita torcida. Pelo boi, é bom dizer, embora seja o que geralmente cai, derrubado pela destreza do vaqueiro.
 



 Maneiro-pau – É dança oriunda do cangaço, possivelmente da região caririense, mas hoje tomando parte de todas as programações festivas do interior do Ceará. Todos os participantes cantam sob o refrão que dá o nome ao folguedo – maneiro-pau! Dançam todos em roda, com os cacetes que portam, batem-nos fortemente no chão, de forma ritmada. De quando em vez, enquanto uns depõem os cacetes no chão, outros usam-nos para duelarem entre si, o fazendo cadenciadamente. A dança empolga, especialmente porque tem uma expressão machista, muito adequada ao temperamento nordestino.
 



 Maracatu – A rigor é um folclore pernambucano, que lá, realmente, é forte a dosagem africana na sua etnografia e cultura. No Ceará, em verdade, é uma tradição carnavalesca. Nos triduos mominos, em Fortaleza, há 60 anos os maracatus desfilam no corso, empolgando os foliões, pelo ritmo que apresentam e ricas fantasias que vestem. Há um dia do carnaval só para eles, que são vários, Ás de Ouro, Reis de Paus, Rei de Espada, Nação Verdes Mares, Nação Baobab, Vozes da África  e o Leão Coroado.
 



 Pastoril - São encenações dos dramas litúrgicos, popularizados, das festas natalinas. Processam-se com vários atos, chamados "jornadas", começando com a presença do anjo anunciando a concepção de Maria. Aparece a Estrela-Guia, com a divisão sempre entre o azul e o encarnado. É festa de quermesses.



 Tiração de reis - Aqui estou em vossa porta... / em figura de raposa, em figura de raposa / nós queremos qualquer coisa... Cantando assim, grupos de pessoas, no Dia de reis - 6 de janeiro - percorrem as cidades, ao som de instrumentos musicais, pedindo prendas e comes-e-bebes das famílias conhecidas em meio a grande dosagens de bebidas. Há famílias que abrem as portas para confraternizarem com aqueles que estão "tirando reis". Há grupos que se fantasiam, com cores berrantes, oferecendo assim um colorido espetaculoso, que só mais cárater festivo acrescentam.
 



 Caninha Verde - Dança-cordão de origem portuguesa, introduzida no Brasil durante o ciclo da cana-de-açúcar, No Ceará começou a ser conhecida no início do presente século, nas praias de Aracati e passou a ser comum nas colônias de pescadores, estendendo-se aos festejos mominos e eventos diversos. Apresenta também elementos de outros folguedos, tais como: casamento matuto (quadrilha junina), mestres e a formação de cordões (pastoril).
 







 Dança de São Gonçalo - Como parte integrante da bagagem cultural do colonizador lusitano, a dança que integrava o culto a São Gonçalo do Amarante, bastante popular em Portugal, foi introduzida no Brasil, sendo, talvez, um dos ritmos mais difundidos do catolicismo rural brasileiro. No município de São Gonçalo do Amarante (Ceará) a dança é realizada durante a festa do santo padroeiro e apresentada em nove jornadas, num ambiente de muita fé e animação. São Gonçalo é o protetor dos violeiro e das donzelas casamenteiras.
 



 Cordel - A Literatura de Cordel é uma manifestação folclórica ainda em divulgação plena em todo o Nordeste. Assuntos palpitantes são versejados por poetas sertanejos que os publicam em folhetos, capeados de xilogravuras referentes aos temas tratados. Como a maioria dos sertanejos é analfabeta, ele é muito lido nas feiras e concentrações outras por um declamador que, sem dúvida, contará sempre com um público atencioso e crente no que está sendo proferido. 
 



 Xilogravura - Trata-se de um artíficio com que os gráficos do cordel ilustram as capas dos folhetos. A técnica consiste em, num pedaço de madeira, esculpir um alto relevo, sobre o qual o papel da capa é prensado. É uma obra de arte primitivesca, por isso mesmo a constar entre os itens do artesanato e do folclore. 
 



 Desafio - É um gênero da poesia popular, entoada ao som das violas. Dois cantadores, violas em punho, versejam provocações mútuas, improvisadas com métricas rigorosas, de silabações variadas, a receberem denominações próprias, tais como: moirão, martelo, o martelo agalopada, o galope, a ligeria, o quadrão, a embolada, etc. 
 









 Outros - Além das já citadas, outras manifestações folclóricas continuam ainda sendo vividas no Ceará especialmente nos municípios interioranos, embora Fortaleza ainda as apresente, seja porque entidades as disseminam e incentivam, como porque as populações da periferia, egressas dos sertões, as cultuam, com fervor e entusiasmo. São exemplos dessas outras manifestações folclóricas: O Reisado, A Dança de São Gonçalo, a Caninha Verde (também chamada Fandango), o Côco, Chegança, Congada, as Festas Juninas (Santo Antônio, São João e São Pedro) com seus compadrios, fogueiras e foguetórios (festa da Igreja, popularizada).



segunda-feira, 25 de junho de 2012

O CEARÁ É MEU, É SEU, É NOSSO (CORREIO ELETRÔNICO)


BANDEIRA DO ESTADO DO CEARÁ

BRASÃO DO ESTADO DO CEARÁ


O brasão é composto por um campo verde dividido, sendo um lado semeado de estrelas e outro ocupado por um pássaro de cor branca.
Na figura oval estão a enseada do Mucuripe, o farol, uma jangada e uma carnaúba na praia, iluminados pelo sol nascente

Sobre o escudo aparece uma fortaleza antiga.

HINO


Letra do Hino do ESTADO DO CEARÁ
Composição de Alberto Nepomuceno
Letra de Tomás Lopes

Terra do sol, do amor, terra da luz!
Soa o clarim que tua glória conta!
Terra, o teu nome a fama aos céus remonta
Em clarão que seduz!
- Nome que brilha - esplêndido luzeiro
Nos fulvos braços de ouro do cruzeiro!

Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!
Chuvas de prata rolem das estrelas...
E despertando, deslumbrada, ao vê-las
Ressoa a voz dos ninhos...
Há de florar nas rosas e nos cravos
Rubros o sangue ardente dos escravos.

Seja teu verbo a voz do coração,
verbo de paz e amor do Sul ao Norte!
Ruja teu peito em luta contra a morte,
Acordando a amplidão.
Peito que deu alívio a quem sofria
e foi o sol iluminando o dia!

Tua jangada afoita enfune o pano!
Vento feliz conduza a vela ousada!
Que importa que no seu barco seja um nada
Na vestidão do oceano,
Se à proa vão heróis e marinheiros
E vão no peito corações guerreiros?

Sim, nós te amamos, em aventuras e mágoas!
Porque esse chão que embebe a água dos rios
Há de florar em meses, nos estios
E bosques, pelas águas!
selvas e rios, serras e florestas
Brotem no solo em rumorosas festas!

Abra-se ao vento o teu pendão natal
sobre as revoltas águas dos teus mares!
E desfraldado diga aos céus e aos mares
A vitória imortal!
Que foi de sangue, em guerras leais e francas,
E foi na paz da cor das hóstias brancas!
FONTE: Governo do Estado do Ceará





TIPOS CARACTERÍSTICOS DO CEARÁ























BAHIA - HISTÓRIA, GLÓRIA E CULTURA ERUDITA E POPULAR

                                                    CIDADE ALTA E CIDADE BAIXA

"EU SOU DA BAHIA
DE SÃO SALVADOR
EU SOU MENSAGEIRO
DE MUITA PAZ
E DE MUITO AMOR".


                                             

  "BAHIA, BAHIA, TERRA QUERIDA
                                                                       TERRA AMADA DO BRASIL"



"FOI A TERRA QUE VIU 1º PEDRO ÁLVARES CABRAL


É A TERRA DO COQUEIRO COMO A BAHIA NÃO TEM IGUAL"


                           

 DE JANEIRO A DEZEMBRO TEM FESTA NA BAHIA





SÃO JOÃO NO PELOURINHO,  ARRASTA PÉ, COMIDAS TÍPICAS , RECORDANDO E COMEMORANDO  OS 100ANOS DE LUIZ GONZAGA, REI DO BAIÃO.



O CARNAVAL DE  SALVADOR  É  S E N S A C I O N A L!  " O TRIO ELÉTRICO ALI  ESTÁ, ESTA E ESTARÁ."



REGISTRO DA FAMÍLIA REAL CHEGANDO EM SALVADOR

1ª CAPITAL DO BRASIL- SALVADOR (SÃO SALVADOR)



LAVAGEM  DAS ESCADARIAS DO SENHOR DO BONFIM



CIDADES IRMÃS BAHIA E PETROLINA LIGADAS PELA GRANDE PONTE DO RIO SÃO FRANCISCO.