Num vale verdoso e belo
Eu fiz a minha casinha
Levantei-a em poucos dias
É pobre, mas, bonitinha:
Não semelha-se à dos nobres
Cal ou telha não a cobre
É a choupana de um pobre
Bem pequena e singelinha.
Dentro dela não invejo, não invejo
Nem os palácios dum rei!
É no vale à fresca sombra
De frondosa cajazeira
Não longe geme um riacho
Aos pés de grande palmeira:
É cercada de mil flores
Que lhe dão os seus odore
Oh! que jardim de primores
Que natura feiticeira.
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