Ele era claro, preciso, objetivo.
Seu quadro era o chão,
O giz – seu próprio dedo.
Usava como ilustração o que mais perto estava
E à vista de todos!
Como uma árvore, a natureza uma criança.
Tinha apenas duas turmas de alunos:
Os doze e a multidão.
Sua sala de aula tinha por teto o céu
E por banco a própria relva.
Dava, às vezes, aulas particulares, como à Samaritana.
Aulas diurnas,
Noturnas... como a Nicodemos.
Ensinava no mar, em terra firme,
No monte ou em casa,
No templo ou caminhando.
O esboço de suas aulas estava em sua própria mente;
Preparava-o, preparando-se em Oração ao pai.
Incansável MESTRE.
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