Este Blog é para expor publicações periódicas que contribuam para desenvolver atividades artísticas culturais e recreativas dentro de uma postura construtiva através da Pedagogia da Animação, ampliando diversos conceitos da qualidade total nas áreas de Recreação, Folclore, Literatura e Música. Produzindo conhecimentos interdisciplinares no aprimoramento da cidadania.
Oh, que saudade do luar da minha tema
Lá na serra branquejando, folhas secas pelo chão
Esse luar cá da cidade tão escuro
Não tem aquela saudade do luar lá do sertão
Não há, ó gente, oh não
Luar como este do sertão...
Não há, ó gente, oh não
Luar como este do sertão...
Se a lua nasce por detrás da verde mata
Mais parece um sol de prata prateando a solidão
A gente pega na viola que ponteia
E a canção é a lua cheia a nos nascer do coração
Não há, ó gente, oh não
Luar como este do sertão...
Não há, ó gente, oh não
Luar como este do sertão...
Se Deus me ouvisse com amor e caridade
Me faria essa vontade, o ideal do coração:
Era que a morte a descontar me surpreendesse
E eu morresse numa noite de luar do meu sertão
Não há, ó gente, oh não
Luar como este do sertão...
Não há, ó gente, oh não
Luar como este do sertão...
Foi Pedro Álvares Cabral no dia 22 de
abril de 1500!
A expedição organizada pelos portugueses
a pedido do Rei Dom Manuel tinha como objetivo repetir o feito de Vasco da Gama
e chegar às Índias. Estavam em busca de metais preciosos, como o ouro e a prata, e especiarias!
Não se sabe ao certo por que Cabral
desviou tanto a oeste da sua rota original, sabemos apenas que não fosse isto os portugueses não teriam descoberto as
terras no depois chamado novo mundo.
No dia 22 ouvi-se um grito "terra vista"! Avistaram um monte, que recebeu o nome de Monte Pascoal. O nome dado a terra descoberta foi Terra de Santa Cruz, atualmente cidade de Porte Seguro na Bahia. O nome definitivo, Brasil, só veio alguns anos depois, devido a quantidade de pau-brasil encontrado no litoral!
A carta escrita por Pero Vaz Caminha e enviada para o rei em Portugal descreve com detalhes a viagem, a terra descoberta e os nativos. Este é um importante documento histórico para o Brasil e para o mundo!
O primeiro contato com a população local foi feito no dia 23 de abril. Os índios Tupiniquins, de origem tupi-guarani, habitavam o litoral do sul da Bahia. Apesar do choque entre as diferentes culturas, trocaram objetos e cortesias pacificamente.
Frei Dom Henrique celebrou a primeira missa no dia 26 de abril. E acreditem, era domingo de páscoa! Compareceram não só os comandantes e suas tripulações, mas também muitos nativos curiosos atraídos pelo ritual.
Dias depois Cabral seguiu viagem até alcançar Calicute, mas deixaram por lá 2 degradados - condenados por crimes em Portugal - que meses depois foram resgatados e deram contribuições importantes aos portugueses.
Era dos descobrimentos marítimos
Portugal foi, sem dúvida, uma nação que enfrentou diversos desafios para conquistar outras terras e ser o pioneiro das navegações. O primeiro desafio foi vencer o temor que se criara no imaginário das pessoas da época, a respeito de criaturas marinhas gigantes que devoravam os navios. Quem viu uma dessas criaturas? Ninguém sabia dizer, mas como todo mito, principalmente na época ocupava um grande espaço na cabeça das pessoas. Mesmo assim, pioneiros portugueses decidiram explorar o mar nunca antes navegado com o objetivo principal de expandir o território e explorar riquezas em outras terras.
As naus e as caravelas portuguesas representavam o que havia de mais avançado na arte de navegar. Suas caravelas levam a bordo instrumentos, cartas de navegação e conhecimentos desenvolvidos pelos mais importantes sábios da época, incluindo matemáticos, astrônomos, cartógrafos, geógrafos, especialistas na construção de navios e uso de artilharia, vindos de diversos países.
As caravelas eram navios velozes e pequenos. Uma típica caravela portuguesa tinha de 20 a 30 metros de comprimento, de 6 a 8 de largura, 50 toneladas de capacidade e era tripulada por quarenta ou cinquenta homens. Com elas era possível navegar pela costa, entrar em rios e estuários, manobrar em águas baixas, contornar arrecifes e bancos de areia. Já as naus eram barcos maiores e mais lentos.
Na viagem de ida, transportam produtos para a troca, provisões, guarnições militares, armas e canhões. Na volta, trazem mercadorias importantes para a época, como especiarias, por exemplo.
Instrumentos náuticos
Viajar para o desconhecido não é tarefa fácil, mas os portugueses tinham na época o que havia de mais avançado em termos de equipamentos: a bússola, também chamada de "agulha de marear", era fundamental para a navegação. Nessa época, consistia apenas numa agulha magnetizada que flutuava sobre a água, tendo uma das suas pontas viradas para Norte. Essa indicação do Norte permitia que os navegadores se orientassem em alto mar e não se perdessem em lugares longínquos.
Para descobrir a distância que ia do ponto de partida até ao lugar onde a embarcação se encontrava usava-se dois tipos de instrumento: o quadrante, cujo cálculo se baseava na altura da Estrela Polar e o astrolábio que tinha como base a altura do sol ao meio-dia. Como não existiam relógios, mediam o tempo com ampulhetas, mas com resultados imprecisos. O astrolábio tinha vantagens em relação ao quadrante, não só porque era mais fácil trabalhar à luz do dia, como pelo fato de a Estrela Polar não ser visível no hemisfério sul.
Outro instrumento importante era a balestilha, usado pelos navegadores para medir a altura dos astros. Era constituída por uma régua de madeira, chamada virote.
Homens corajosos
Vasco da Gama é um dos principais protagonistas da historia. Deixou Lisboa em 8 de julho de 1497, dobrou o Cabo da Boa Esperança em 18 de novembro, mas só atingiu a Índia em maio do ano seguinte. A viagem de volta teve início em 5 de outubro. Dos 155 homens que partiram,só 55 chegaram em Lisboa. Por seu feito, foi recebido com honras pelo rei e recebeu o título de "Almirante dos Mares da Arábia, Pérsia, Índia e de todo o Oriente".
Pedro Álvares Cabral foi o navegador português que no dia 22 de abril de 1500, capitão-mor de uma frota de 13 embarcações, descobriu o Brasil. Descendente de família nobre, estudou em Lisboa onde aprendeu literatura, história, cosmografia, artes militares e técnicas náuticas. Em 1499 foi nomeado pelo rei D. Manuel o capitão-mor da armada que seguiria para às Índias, seguindo a rota recém inaugurada por Vasco da Gama, contornando a África, com a missão diplomática e comercial. Para evitar as calmarias a rota foi desviada e a expedição tomou o rumo sudoeste, para bem longe da costa africana, por isso chegou até as terras mais longínquas para descobrir o Brasil.
Curiosidades
Cabral teve uma excelente recompensa pelo seu trabalho: recebeu 10 mil cruzados pela viagem. Cada cruzado valia 3,5 gramas de ouro. Ele poderia ainda comprar 30 toneladas de pimenta, com seus próprios recursos, e transportá-las gratuitamente no navio. (fonte: Guia dos Curiosos)
"Eu adorei este site de vocês, tenho uma filha de cinco anos e gosto de fazer atividades com ela para prepará-la para o futuro! Obrigada!" Marcia Cabo
“Aproveitando o Dia da Saúde e Nutrição, você acha que atualmente há uma conscientização maior das pessoas sobre a importância de uma alimentação saudável?”
Beleza que contorna a norma brusca, e renasce Se torna inumerável de vida Faz do céu uma plataforma azul Onde mora o mistério do simples e infinito.
Em anos, dias mais belos e puros Dançarei nos seus frágeis outonos Cúmplices de seus seios brancos Sem medo ou fúria de falsos donos
Mas nessa primavera de tristezas, Acalento todas nossas saudades desatinadas ao som de todo nosso silêncio amargo Brincando fazer tuas esfinges de sol coroadas. Amo mesmo tudo que não posso tocar, mas que me toca sem sentir. Post poetisa Thais Lima Rocha Poema transcrito da coletânea “Concurso Nacional de Poesias”
BRASÍLIA
11 de Julho de 2012
BRASÍLIA
Onde um dia dormira um vasto planalto, hoje acorda Brasília, nos braços do mundo. Acorda tão viva, formosa e bela, abraça as estrelas e os ipês floridos, os sonhos sonhados e o azul do céu.
Esta é Brasília de asas douradas a pairar soberana, quase ave, aeronave, sob a abóbada celeste e os raios do sol.
A solidão do lago em nostálgica canção de girassóis meninos, traz no vento a saudade dos candangos de outrora.
Não te desejo Brasília, a conquista do mundo, conquiste dias felizes, assim conquistarás o pólen do mundo.
Lurdiana Araújo, poetisa tocantinense. Poema transcrito do livro “Cerrado Poético e outras poéticas” Verbis Editora
NoturNeon
06 de Julho de 2012
NoturNeon
Noturno pela cidade Meu coração fotografa O Banco Central em chamas Noturno pela cidade Na certeza de quem ama Meu coração fotografa O Banco Central em chamas Menezes y Morais, poeta brasiliense. Poema transcrito da seção “Tantas Palavras” Correio Braziliense, 20/06/2012
Três Poderes
19 de Junho de 2012
Três Poderes
Não havia lua cheia, Nem a chuva leve caía sobre nós, Mas o néctar que da lua pingava Molhava nossas almas Com uma luz mais que brilhante, E fazia nascer em meu coração Um sentimento desconcertante, Uma paixão inimaginável, Uma loucura fascinante.
Cercados por Três Poderes, Uma praça, em um espaço aberto, Coberto pelas estrelas e luzes da noite A Terra, dava a nós o leito... O chão onde pisávamos E nos encontrávamos Para sermos o que quiséramos, O que sonhávamos.
O ar enchia nossos pulmões, Corações, veias, mentes, almas De um frescor alucinante Que nos arrepiava o corpo, Que nos embaraçava os cabelos, Que nos jogava um contra o outro Como um abraço louco E animal.
O Fogo queimava nossa pele E um desejo à flor da pele Nos dominava e nos aproximava Para que, em beijos apaixonantes, Nossas bocas se tocassem E se completassem Como a lua completa o céu E o céu completa a vida. Nada nos dividia. Tudo nos unia.
Quero dar-te a alegria Que jamais em tua vida surgiu e Jamais teu olho negro viu. Quero completar-te e servir-te E, como numa orgia de sentimentos fantásticos, Perder-me em desatino, Esquecer-me do meu destino E entregar-me ao teu prazer. Post do poeta Alessandro Eloy Braga. Poema transcrito do livro “Madrigais cantantes”
Os amantes do Eixo Rodoviário
18 de Junho de 2012
Os amantes do Eixo Rodoviário
O homem atravessou as seis pistas do Eixão, correndo em ziguezague no meio do trânsito enfurecido, mas a mulher empacou, paralisada pelo medo. A separação já dura cinco dias: ele do lado de cá, ela do lado de lá, e os automóveis voando-zunindo entre um e outro. E se ninguém avisou que existe passagem subterrânea pra pedestre nem foi por maldade: é que dá gosto ver aqueles dois, ela desenhando corações no ar, ele mandando carta em aviõezinhos de papel. Acho que nunca se amaram tanto.
José Rezende Jr., poeta mineiro, natural de Aimorés. Texto transcrito do livro “50 anos em Seis: Brasília, prosa e poesia”
Terra Nova Do Paranoá
15 de Junho de 2012
Terra Nova
Do Paranoá
Nosso ofurô Será de nossos volumes corporais.
Tuas pernas recipiendam as minhas.
Neste monte farás nossa casa. No santuário do leste nossa cama se banhará de luas neves.
Para o Ocidente, o sol e a cidade servirão ao tédio. Acolá perto, descendo a serra, viverão filhos de nossos filhos.
No meio, nascerão os filhos de nossas cabeças.
No norte e sul habitarão nossos afilhados.
Nós, pais e mães da Terra Nova. Paulo Bertran, poeta goiano, natural de Anápolis.