INICIO

Este Blog é para expor publicações periódicas que contribuam para desenvolver atividades artísticas culturais e recreativas dentro de uma postura construtiva através da Pedagogia da Animação, ampliando diversos conceitos da qualidade total nas áreas de Recreação, Folclore, Literatura e Música. Produzindo conhecimentos interdisciplinares no aprimoramento da cidadania.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

HINO DE FORTALEZA CAPITAL DO CEARÁ






                               Hinos de Cidades

exibições
8.737
Junto à sombra dos muros do forte
A pequena semente nasceu.
Em redor, para a glória do Norte,
A cidade sorrindo cresceu.
No esplendor da manhã cristalina,
Tens as bênções dos céus que são teus
E das ondas que o sol ilumina
As jangadas te dizem adeus....h

                               QUEM FUNDOU FORTALEZA?




                       Há sérias divergências entre os historiadores a respeito do fundador de Fortaleza. Ainda hoje se  polemiza sobre o assunto
                       Para uma corrente, Fortaleza teria sido fundada pelo português Martim Soares Moreno, em 1612. Tendo participado da trágica expedição de Pero Coelho, Martim Soares Moreno ficara conhecedor da região e da linguagem dos indigenas. Com a necessidade de guarnecer nosso litoral devido à presença dos navegadores  estrangeiros, Soares Moreno foi mandado para esta região. Ao chegar à barra do Rio Ceará em 2o de janeiro de 1612 e constatar o completo abandono local fortificação com o nome de São Sebastião, que se constituiria o embrião da cidade de Fortaleza. Essa povoação foi tomada pelos holandeses em 1637 e parcialmente destruída pelos indios em 1644. Martim Soares Moreno é o "Guerreiro "Branco" do romance "Iracema" de José de Alencar.
                         Outra corrente de historiadores considera como fundador de fortaleza o holandês  Matias Bec, comandante da frota que invadiu a reregião em abril de 1649. Matias Beck aqportou com seus navios na enseada do Mucuripe e após estudar minuciosamente o terreno, ergueu na colina Mraijatiba, a esquerda da foz do riacho Pajeú, um forte denominado Shoonemborch que teria dado origem a cidade.
                       Este forte construido no local onde hoje se encontra a sede do Q.G DA 10  Região  Militar. Matias Beck permaneceu no Ceará até 1644, quando se deu a capitulação das forças invasoras holandesas.
                       Há também quem sustente a tese de que a fundação de Fortaleza se deve ao Capitão português Álvaro de Azevedo Barreto, que com a capitulação de Matias Beck em 1654, recebeu a incumbência de governar a região. Álvaro de Azevedo Barreto promoveu reformas no Forte Schoonemborch  e mudor sua denominação para Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, que afinal ficou sendo o nome definitivo da cidade.
                       Uma série de argumentos são apresentados de cada uma dessas teses, não se chegando a um consenso a respeito da questão.
                        Sem qualquer pretensão mais elevada e com o antecipado perdão dos nossos historiadores, poderiamos em sentido muito figurado comparar a fundação de Fortaleza com a construção de uma casa e assim sugerir que Pero Coelho em 1603  preparou o local da futura construção. Martins Soares Moreno fincou os alicerces em 1612, Matias Beck levantou as paredes e o telhado em 1649 e finalmente Álvaro de Azevedo deu o acabamento final. Dessa maneira, todos teriam a certa forma colaborado para o surgimento de Fortaleza.

     SUBORDINAÇÃO ADMINISTRATIVA A MARANHÃO E PERNAMBUCO



                         Por Ordem Régia de 13.06.1621, todo território situado acima do Rio Grande do Norte passou  passou a constituir o Estado do Maranhão. Em 1656, o Ceará desmembrou-se do Maranhão e passou a subordinar-se a Pernambuco. Em situação permaneceu até 17 de janeiro de 1799 quando, por Carta Régia assinada pela Rainha Dona Maria, foi concedida  a autonomia do Ceará. A dependência politica e administrativa a outras provincias por mais de 170 anos foi muito prejudicial ao desenvolvimento da região, impedida durante todo esse tempo de comercializar diretamente com Portugal e tomar sua próprias decisões.

                            O OURO BRANCO CEARENSE


                         A autonomia administrativa em relação a Pernambuco conjugada com a abertura dos  Portos em 1808, liberando o comércio para a Europa, na época em grande atividade econômica em consequência da revolução industrial, resultou num grande incremento das exportações cearenses, consolidando a cultura do algodão, que passou a ser a mola propulsora do desenvolvimento da Provincia.


                         A QUIRAZ, A PRIMEIRA CAPITAL DO CEARÁ


                     Após uma série de disputas políticas a respeito do local onde seria fixada a primeira vila no Ceará, a questão foi resolvida por Ordem Régia de 30 km de Fortaleza, como sede desta vila. A partir da instalação oficial em 27.06.1713, a Vila de Aquiraz passou a ser considerada a primeira capital da Provincia.
                    Somente em 1799, com a desvinculação politica do Ceará em relação a Pernambuco efetivamente passou a ser a sede do Governo.

                       FORTALEZA DE NOVA BRAGANÇA


                    Em obediência à Carta Régia datada de 11.03.1725, a Vila de Fortaleza foi oficialmente instalada em 13.04.1726. Nessa condição permaneceu até 17.03.1823, quando por Carta Imperial assinada por D. Pedro I recebeu o predicado de Fortaleza de Nova Bragança. Entretanto, essa denominação, evocando a dinastia bragantina, não foi bem aceita, talvez em consequência das idéias republicanas do povo cearense,as quais determinaram na época a anexação do Ceará à anexação do Ceará à Confederação do Equador.


                          MOVIMENTOS REPUBLICANOS









O Ceará teve participação ativa nos movimentos republicanos ocorridos no Nordeste. O  primeiro eclodiu em 1817 e culminou com a lavratura, na cidade do Crato, em 03 de maio desse ano, de uma Ata de Proclamação da República. No entanto, pouco durou o sonho republicano. O levante foi sufocado e preso por eu lideres, em 11 de maio de 1817. Posteriormente, em janeiro de 1824, a Câmara de Quixeramobim declarou decaída  Dinastia Bragantina.
                  Também em 1824, outro importante movimento eclodiu em Pernambuco, quando as Provincias do Norte foram conclamadas a formar a Confederação do Equador sob um governo republicano. Os cearenses logo aderiram à causa e em consequência sustentaram sangrentas batalhas contra as tropas imperiais mandadas por Dom Pedro I
. Os lideres do movimento no Ceará , que conseguiram sobreviver os combates, foram presos e muitos condenados ao fuzilamento. Tristão Gonçalves,, Pereira Filgueiras, Pe . José Martiniano de Alencar, Pe. Mororó, entre tantos, participavam bravamente desses movimentos,

                                -   CAMELOS NO CEARÁ


                        Em 1860, por ordem Imperial, foram trazidos de Argel um bando de camelos para uma tentativa de aclimatação às condições do sertão cearense.
Não se sabe que destino tiveram. Dizem que, ainda nos dias de hoje, de vez em quando, nasce no sertão um estranho jumento apresentando espantosa corcovas no lombo...

                                          -TERRA DA LUZ




                           O nosso Ceará possui a glória de ser a primeira Provincia do Brasil a abolir a escravidão. Já em 1881, os jangadeiros cearenses liderados pelo bravo Francisco José do Nascimento, conhecido como o Dragão do Mar decidiram acabar com o desembarque de escravos no porto de Fortaleza. O movimento abolicionista, espalhou-se por todo o interior. A Vila do Acarape, hoje cidade de Redenção, foi o primeiro municipio brasileiro a libertar os seus escravos em primeiro de janeiro de 1883. Finalmente em 25 de março de 1884, foi abolida a escravidão em toda a Provincia. Portanto quatro anos antes da princesa Isabel assinar a Lei Áurea.



                                    - HERANÇA DO NEGRO NA ETNIA E CULTURA CEARENSE


                                No povoamento do Ceará ao contrário de outros Estados nordestinos, foi reduzido o desenvolvimento da cultura da cana- de- açúcar e da mineração atividades por excelência consumidoras da mão - de- obra  esrava. Dai o cearense não ter recebido muita influência negra na sua formação étnica e cultural.  Ainda hoje a maioria dos cearenses  apresenta traços originários da miscigenação entre o português e o indio, fato este facilmente consultado quando se anda pelas ruas de Fortaleza.

                         

                           

Nenhum comentário:

Postar um comentário