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Este Blog é para expor publicações periódicas que contribuam para desenvolver atividades artísticas culturais e recreativas dentro de uma postura construtiva através da Pedagogia da Animação, ampliando diversos conceitos da qualidade total nas áreas de Recreação, Folclore, Literatura e Música. Produzindo conhecimentos interdisciplinares no aprimoramento da cidadania.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

SAUDADE - VICENTE CEESTINO







A Letra
Vicente Celestino - Saudade

Saudade palavra doce,
Retrata-nos tanto amargor
Saudade é como se fosse espinho cheirando a flor
É uma palavra breve,
Mas tão longa de sentir
E a gente que a escreve tem,
A saber, traduzir
Um desejo de estar perto, de quem longe
Esta de nós, um ai que não sei ao certo
Se é um suspiro ou se é uma voz
Um sorriso de tristeza, um soluço de alegria,
Suplicio da incerteza, esperança que alivia.
Saudade é suspiro é ânsia, vontade da gente ver
A quem nos vê a distância com olhos de bem querer
A saudade é calculada por algarismos também
Distância multiplicada pelo fator querer bem
Saudade é tristeza é tédio que enche os olhos de ardor
Saudade dor que é remédio
Remédio que aumenta a dor
A palavra é bem pequena
Mas diz tanto de uma vez
Por ela valeu a pena
Inventar-se o português.
Canção da Saudade - Bastos Tigre

Saudade, palavra doce,
que traduz tanto amargor.
Saudade é como se fosse
espinho cheirando a flor.

Um desejo do estar perto
de quem está longe de nós!
Um ai! que não sei ao certo
se é suspiro ou uma voz.

Um sorriso de tristeza,
um soluço de alegria,
o suplício da incerteza
que uma esperança alivia.

Nessas três sílabas há de
caber toda uma canção:
bendita a dor da saudade
que faz bem ao coração.

Um longo olhar que se lança
numa carta ou numa flor;
saudade - irmã da Esperança;
saudade - filha do Amor.

Uma palavra tão breve,
mas tão longa de sentir!
E há tanta gente que a escreve
sem a saber traduzir.

Gosto amargo de infelizes,
foi como a chamou Garret;
coração, calado, dizes
num suspiro o que ela é.

A palavra é bem pequena
mas diz tanto, de uma vez!
Por ela valeu a pena
inventar-se o português.

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