Folclore é o conjunto das tradições, lendas e crenças de um povo cuja expressão se dá através da cultura, linguagem, artesanato, religiosidade, alimentação e vestuário de uma determinada região ou nação. O Brasil é dono de um dos folclores mais ricos do mundo, construído pelos índios, negros e brancos.
O Dia do Folclore foi instituído em 1965, quando o presidente da República, Castello Branco, assinou o Decreto Federal n° 56.747, denominando o dia 22 de agosto como o Dia do Folclore Brasileiro.
O Rio Grande do Sul tem lindas histórias, e várias lendas, vamos aqui colocar as principais para que você conheça um pouco mais de nosso Torrão.
Negrinho do Pastoreio:
Houve um tempo, os campos ainda eram abertos, não havia entre eles nem divisas nem cercas; somente nas volteadas se apanhava a gadaria xucra e os veados e as avestruzes corriam sem empecilhos…
Era uma vez um estancieiro, que tinha uma ponta de surrões cheios de onças e meias-doblas e mais muita prataria;. porém era muito cauíla e muito mau, muito.
Era uma vez um estancieiro, que tinha uma ponta de surrões cheios de onças e meias-doblas e mais muita prataria;. porém era muito cauíla e muito mau, muito.
Não dava pousada a ninguém, não emprestava um cavalo.
Só para três viventes ele olhava nos olhos: era para o filho, menino como uma mosca, para um bafo cabos- negros, que era o seu parelheiro de confiança, e para um escravo, pequeno ainda, muito bonitinho a quem todos chamava somente o – Negrinho.
A este não -deram padrinhos nem nome; por isso o Negrinho se dizia afiIhado da Virgem, Senhora Nossa, que é a madrinha de quem não a tem.
Todas as madrugadas o Negrinho galopeava o parelheiro baio; depois conduzia os avios do chimarrão e à tarde sofria os maus tratos do menino, que o judiava e se ria.
Um dia seu dono marcou uma corrida contra um vizinho. E o menino perdeu.
O Negrinho anda sempre à procura dos objetos perdidos, pondo-os de jeito a serem achados,. pelos seus donos, quando estes acendem um coto de vela, cuja luz leva para o altar da Virgem Senhora Nossa, madrinha dos que não a têm.
Quem perder suas prendas no campo, guarde esperança: junto de algum moirão ou sob os ramos das árvores, acenda uma vela para o Negrinho do pastoreio e vá lhe dizendo – Foi por aí que eu perdi…
Mas que tal? Que achou desta lenda? Siga no site que tem mais…
O Boitatá:
E até hoje o Boitatá continua errante pelas noites do Rio Grande do Sul. Ronda cemitérios e os banhados, e de onde sai para perseguir os campeiros. Os mais medrosos disparam, mas para os valentes é fácil: basta desenrolar o laço e atirar a armada em cima do Boitatá. Atraído pela argola do laço, ele se enrosca todo se quebra e some.
Salamanca do Jarau:
Esta lenda, registrada por João Simões Lopes Neto e publicada pela primeira vez no ano de 1913, inspirou Érico Veríssimo a escrever partes de seu romance O Tempo e o Vento.
São Sepé:
O valente guerreiro Sepé Tiaraju, nasceu, viveu e combateu nos Sete Povos das Missões, na época pré-açoriana.Ele era predestinado por Deus e São Miguel, nasceu com um lunar na testa. Nas noites escuras e no combate, o lunar de Sepé brilhava e guiava os soldados. Os missionários ensinavam que ganhariam o céu aqueles que tombassem em luta pela defesa das Reduções Cristãs contra os exploradores. Por esse motivo, segundo a tradição, do guerreiro depois de morto, Deus tirou o lunar da testa e colocou no céu do pampa, para ser o guia de todos o gaúchos. Como consequência, passou a ser invocado como São Sepé, tornando-se assim símbolo do sentimento indígena de libertação.
Fonte: Google,wikipedia,
Site consultado: http://www.lendas-gauchas.radar-rs.com.br/negrinho_do_pastoreio.htm
Estou desenvolvendo uma versão em animação da Salamanca do Jarau, uma das minhas preferidas:
http://www.youtube.com/watch?v=XylbRjRsEJ0