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Este Blog é para expor publicações periódicas que contribuam para desenvolver atividades artísticas culturais e recreativas dentro de uma postura construtiva através da Pedagogia da Animação, ampliando diversos conceitos da qualidade total nas áreas de Recreação, Folclore, Literatura e Música. Produzindo conhecimentos interdisciplinares no aprimoramento da cidadania.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

LENDAS GAÚCHAS FOLCLORE





Folclore é o conjunto das tradições, lendas e crenças de um povo cuja expressão se dá através da cultura, linguagem, artesanato, religiosidade, alimentação e vestuário de uma determinada região ou nação. O Brasil é dono de um dos folclores mais ricos do mundo, construído pelos índios, negros e brancos.

O Dia do Folclore foi instituído em 1965, quando o presidente da República, Castello Branco, assinou o Decreto Federal n° 56.747, denominando o dia 22 de agosto como o Dia do Folclore Brasileiro.
O Rio Grande do Sul tem lindas histórias, e várias lendas, vamos aqui colocar as principais para que você conheça um pouco mais de nosso Torrão.

Negrinho do Pastoreio:



Negrinhodopastoreio

Houve um tempo, os campos ainda eram abertos, não havia entre eles nem divisas nem cercas; somente nas volteadas se apanhava a gadaria xucra e os veados e as avestruzes corriam sem empecilhos…
Era uma vez um estancieiro, que tinha uma ponta de surrões cheios de onças e meias-doblas e mais muita prataria;. porém era muito cauíla e muito mau, muito. 
Não dava pousada a ninguém, não emprestava um cavalo.
Só para três viventes ele olhava nos olhos: era para o filho, menino como uma mosca, para um bafo cabos- negros, que era o seu parelheiro de confiança, e para um escravo, pequeno ainda, muito bonitinho a quem todos chamava somente o – Negrinho.
A este não -deram padrinhos nem nome; por isso o Negrinho se dizia afiIhado da Virgem, Senhora Nossa, que é a madrinha de quem não a tem. 
Todas as madrugadas o Negrinho galopeava o parelheiro baio; depois conduzia os avios do chimarrão e à tarde sofria os maus tratos do menino, que o judiava e se ria. 
Um dia seu dono marcou uma corrida contra um vizinho. E o menino perdeu.
pastoreioEle depois de cruelmente punido pelo estancieiro, o Negrinho caiu no sono, e perdeu o pastoreio. Ele foi castigado outra vez, mas depois achou o pastoreio, mas, caindo no sono, o perdeu pela segunda vez. Desta vez, além da surra, o estancieiro jogou o menino sobre um formigueiro, para que as formigas o comessem, e foi embora quando elas cobriram o seu corpo. Três dias depois, o estancieiro foi até o formigueiro, e viu o Negrinho, em pé, com a pele lisa, e tirando as últimas formigas do seu corpo; em frente a ele estava a sua madrinha, a Virgem Maria, indicando que o Negrinho agora estava no céu. A partir de então, foram vistos vários pastoreios, tocados por um Negrinho, montado em um cavalo baio.
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O Negrinho anda sempre à procura dos objetos perdidos, pondo-os de jeito a serem achados,. pelos seus donos, quando estes acendem um coto de vela, cuja luz leva para o altar da Virgem Senhora Nossa, madrinha dos que não a têm. 
Quem perder suas prendas no campo, guarde esperança: junto de algum moirão ou sob os ramos das árvores, acenda uma vela para o Negrinho do pastoreio e vá lhe dizendo – Foi por aí que eu perdi…

Mas que tal? Que achou desta lenda? Siga no site que tem mais…

O Boitatá:

BoitatáHá muito tempo atrás,tempo que as pessoas mal se lembram, houve um grande dilúvio, que alagou até os lugares mais altos. Pouca gente e poucos bichos escaparam – quase tudo se foi. Mas a cobra grande, chamada pelos índios de Guaçu-boi, escapou. Tinha se enroscado no galho mais alto da mais alta árvore e lá ficou até a enchente dar de si e as águas começarem a baixar e tudo ficar sereno, sereno… Vendo aquele mundaréu de gente e de bichos mortos, a Guaçu-boi, louca de fome, achou o que comer. Mas – coisa estranha! – só comia os olhos dos mortos. Dizem que os viventes, gente ou bicho, quando morrem guardam nos olhos a última luz que viram. E foi essa luz que a Guaçu-boi foi comendo, foi comendo… E aí, com tanta luz dentro, ela foi ficando brilhosa, mas não de um fogo bom, fria e com uma luz meio azulada. E tanto olhos e tanta que guardou, que um dia Guaçu- boi arrebentou e morreu, espalhando esse clarão gelado por todos os rincões. Os índios quando viam aquilo, assustavam-se, não mais reconhecendo o Guaçu-boi. Diziam, cheios de medo: “Mboi-tatá! Mboi-tatá!”, que lá na língua deles, que dizer: Cobra de Fogo.
boitatá 2
E até hoje o Boitatá continua errante pelas noites do Rio Grande do Sul. Ronda cemitérios e os banhados, e de onde sai para perseguir os campeiros. Os mais medrosos disparam, mas para os valentes é fácil: basta desenrolar o laço e atirar a armada em cima do Boitatá. Atraído pela argola do laço, ele se enrosca todo se quebra e some.

Salamanca do Jarau:

salamanca do jarausalamanca2Salamanca do Jarau é uma lenda gaúcha, também conhecida como lenda da Teiniaguá, lagartixa com a cabeça de fogo.  Conta a história de uma princesa moura que se transformara em bruxa, e que teria vindo em uma urna de Salamanca, na Espanha, e acabou indo morar em uma caverna no Cerro do Jarau, no Rio Grande do Sul.
Esta lenda, registrada por João Simões Lopes Neto e publicada pela primeira vez no ano de 1913, inspirou Érico Veríssimo a escrever partes de seu romance  O Tempo e o Vento.

São Sepé:

sepé tiaraju
O valente guerreiro Sepé Tiaraju, nasceu, viveu e combateu nos Sete Povos das Missões, na época pré-açoriana.Ele era predestinado por Deus e São Miguel, nasceu com um lunar na testa. Nas noites escuras e no combate, o lunar de Sepé brilhava e guiava os soldados. Os missionários ensinavam que ganhariam o céu aqueles que tombassem em luta pela defesa das Reduções Cristãs contra os exploradores. Por esse motivo, segundo a tradição, do guerreiro depois de morto, Deus tirou o lunar da testa e colocou no céu do pampa, para ser o guia de todos o gaúchos. Como consequência, passou a ser invocado como São Sepé, tornando-se assim símbolo do sentimento indígena de libertação.
300px-Sepé_Tiaraju-São-luizense_e_MissioneiroHistoriadores asseguram que no território do hoje município de São Sepé, havia um conjunto de aldeias da tribo dos Guaranis, da qual Tiaraju seria cacique, originando-se assim, a referência póstuma feita ao índio Sepé, de tanto simbolismo na memória popular.





Fonte: Google,wikipedia,

3 Responses toLendas Gaúchas: Negrinho do Pastoreio, Boitatá, Salamanca do Jarau e São Sepé.

  1. luisa
    %d 26UTC %B 26UTC %Y at 3:47 
    adogoooooooo
    RESPONDER
  2. Maurício
    %d 11UTC %B 11UTC %Y at 7:50 
    Somos tão bombardeados com histórias de vampiros, hobbits, zumbis, coisas que não são da nossa cultura, enquanto temos ótimas histórias aqui também.
    Estou desenvolvendo uma versão em animação da Salamanca do Jarau, uma das minhas preferidas:
    http://www.youtube.com/watch?v=XylbRjRsEJ0
    RESPONDER
  3. gui
    %d 16UTC %B 16UTC %Y at 4:13 
    xau

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