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Este Blog é para expor publicações periódicas que contribuam para desenvolver atividades artísticas culturais e recreativas dentro de uma postura construtiva através da Pedagogia da Animação, ampliando diversos conceitos da qualidade total nas áreas de Recreação, Folclore, Literatura e Música. Produzindo conhecimentos interdisciplinares no aprimoramento da cidadania.

sábado, 23 de junho de 2012

BUMBA - MEU- BOI- NO RIO GRANDE DO NORTE







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Bumba-Meu-Boi

Lúcia Gaspar

Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco








O bumba-meu-boi é um espetáculo popular que faz parte do ciclo natalino e é apresentado por vezes também no carnaval.

BUMBA-MEU-BOI
Sua denominação varia de acordo com os Estados. Na Amazônia, boi-bumbá;  no Ceará, boi surubi ou surubim; no Rio Grande do Norte, boi calemba;  em Santa Catarina, boi de mamão; na Paraíba,cavalo marinho.

É característico da região Nordeste do Brasil devido às suas músicas e seus personagens e sua origem data do final do século XVII.



O espetáculo é representado com o público de pé, formando um círculo. O boi, personagem principal, é feito de uma armação de madeira coberta de pano colorido e enfeitado. Uma pessoa fica dentro do boi, pulando, dançando e avançando sobre o público.

Os personagens do bailado são humanos e animais. Os femininos são representados por homens travestidos. O Capitão é o comandante do espetáculo. Há também Mateus e Catirina, personagens bastante conhecidos que apresentam os bichos, cantam e dançam de forma engraçada, divertindo muito o público. Catirina é uma negra, muito desinibida que em alguns bumbas é a mulher de Mateus. Fazem parte ainda do elenco: Bastião, a pastorinha, a dona do boi, o padre, o doutor, o sacristão, Mané Gostoso, o Fanfarrão, a ema, a burrinha, a cobra, o pinica-pau e ainda os personagens fictícios: o Caipora, o Diabo, o Babau, o morto carregando o vivo e o Jaraguá.





O enredo é que não muda em todos os bumbas-meu-boi. O boi da pastorinha se perde e ela sai a sua procura pelos arredores e vai encontrando os vários personagens. No final o boi é sempre morto e ressuscitado, e com a morte dele se canta a seguinte lamentação, muito conhecida de todos:

O meu boi morreu
Que será de mim?
Manda buscar outro
Ô maninha, lá no Piauí

Recife, 1º de julho de 2003.
(Atualizado em 21 de agosto de 2009)

FONTES CONSULTADAS:

BRANDÃO, Théo. Folguedos natalinos de Alagoas. Maceió: Departamento Estadual de Cultura, 1961. p. 72.

BUMBA-MEU-BOI. In: BRASIL Turismo e Você, p. 24-25, 1974.

BUMBA-MEU-BOI. Jornal do Commercio, Recife, 21 jan. 2002. Caderno C, p. 1.

CÂMARA CASCUDO, Luís da. Dicionário do folclore brasileiro. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1954.  

TELES, José. Manoel Salustiano, o mestre dos brinquedos. Jornal do Commercio, Recife, 21 jan. 2002. Caderno C, p. 1.


COMO CITAR ESTE TEXTO:

Fonte: GASPAR, Lúcia. Bumba-meu-boi. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar>. Acesso em: dia  mês ano. Ex: 6 ago. 2009

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